Virada Jundiaí: Cia. de Dança Kahal conquista o público
Publicada em 22/05/2015 às 22:58O público da Virada Jundiaí se encantou, na noite desta sexta-feira (22), com a coreografia Gravidade, apresentada pela Cia. de Dança Kahal, no palco do Teatro Polytheama. De Henry Camargo, a coreografia que tem se destacado com recorde de público em recentes temporadas, levou à reflexão ao colocar os bailarinos para enfrentar, em diversos movimentos, a variação da força gravitacional – seja no chão, onde a gravidade é mais densa, ou no ar.
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A Virada Jundiaí é um evento inédito na cidade e faz parte das metas do prefeito Pedro Bigardi de valorização da cultura local, do lazer e entretenimento à população. A programação segue neste sábado (23) e domingo (24).
Evandro Siscati, diretor administrativo da Escola Kahal, instalada há dez anos em Jundiaí, destacou a importância de participar da Virada e lembrou o quanto é necessário dinamizar a divulgação de eventos também no quesito dança. “Jundiaí tem condições de superar qualquer cidade, temos os melhores bailarinos aqui. Mas é preciso que o público que prestigia os espetáculos seja cada vez mais diversificado”, avaliou, lembrando que a escola e bailarinos da companhia realizam trabalhos sociais em comunidades locais.
“Ficamos sabendo da Virada e dessa apresentação aqui mesmo no teatro, em um evento anterior. Eu gosto muito de dança e não quis perder”, disse Eliane Louback. “Conhecemos a Cia. de Dança Kahal e já prestigiamos outras apresentações. Os bailarinos dançam muito bem”, elogiou Silvano Louback.
Mãe de um dos integrantes do grupo, Aparecida Maria da Silva Felício comentou que se sente muito orgulhosa ao acompanhar as apresentações, inclusive em outros Estados. “É maravilhoso. Sinto uma grande emoção”, vibrou.
A também bailarina Marina Silva Ferreira, acompanhada da mãe, ressaltou que é a primeira vez que assiste a essa coreografia, mas já conhece o trabalho da Kahal. “Sempre marcamos presença nos eventos, especialmente agora, na Virada Jundiaí”, disse Marina.
Emocional
“O resumo básico do coreografia é a gravidade emocional do ser humano”, explicou Evandro. O conceito da gravidade, no espetáculo, não se resume ao fenômeno natural, mas está atrelado à ideia de superação de um obstáculo.
As cenas mostram os bailarinos saindo da zona de conforto e, de certa forma, libertando-se ao tentar se adaptar à gravidade atuante em cada movimento. A apresentação com cerca de 50 minutos de duração suscita questões como as diferentes maneiras de lidar com a adversidade e leva à reflexão sobre o poder do ser humano de transcender as próprias dificuldades.
A mudança na gravidade simboliza a chegada a um novo mundo, um universo no qual os bailarinos devem lidar com um ambiente novo e hostil. Além dos desafios corporais, com alguns objetos que limitam as ações dos bailarinos e outros que facilitam as ações, a coreografia pesquisa as diversas possibilidades de movimentos do corpo, buscando fluidez, leveza e tensões, com cenas vistas em diferentes perspectivas.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Paulo Grégio
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