Eixos 3º Simpósio de Patrimônio Material e Imaterial de Jundiaí
Publicada em 12/06/2015 às 18:04Micro-histórias na construção da memória de Jundiaí, do tangível ao intangível
A história se faz não somente pelos grandes tratados e obras que abordam de maneira científica os fatos e os monumentos, mas também na construção de relatos que formam a identidade de um povo. Neste eixo, poderão se apresentar jornalistas, historiadores e outras formações que abordem os relatos que formem a memória coletiva;
Patrimônio e cidade: experiências e memórias
Seguindo o pensamento do sociólogo e urbanista Robert Park que diz que o ser humano está condenado a viver nas cidades, este eixo propõe a apresentação de trabalhos que abordem a relação do humano com a cidade, com os ícones patrimoniais, com as obras arquitetônicas. Do passado ao presente, como se constrói o urbanismo vigente, como as diferenças sociais são sentidas nos traços de cada prédio e como a preservação do passado arquitetônico colabora com a construção do futuro;
A Semiformação e a Educação Patrimonial
Para o filósofo alemão da chamada Escola de Frankfurt, Theodor W. Adorno, a semiformação leva o ser humano a um estado de reprodução da cultura de massa. Com isto, este eixo visa abordar como uma educação patrimonial pode colaborar para que o cidadão do século XXI se empodere de sua história e reconheça os fatos substanciais de sua formação. Todos os pesquisadores em educação, arquitetura e história poderão colaborar com o tema;
Intervenções contemporâneas em imóveis históricos
Quando um imóvel é tombado pelo patrimônio histórico o proprietário logo é tomado por dúvidas e apreensões sobre o futuro de seu bem. Sempre vemos de forma negativa as sanções e obrigações que a salvaguarda de uma edificação histórica traz no ato de seu tombamento, causando muitas vezes o abandono da mesma por parte do proprietário, por falta de conhecimento das iniciativas e fomentos dos órgãos públicos.
As leis de preservação afirmam que o tombamento não retira a possibilidade de uso do bem, mas traz a exigência de preservação. O proprietário fica impedido de fazer reformas e de demolir partes do imóvel. A proposta do eixo de discussão é trazer à luz algumas intervenções bem sucedidas em edifícios históricos, mostrando de forma didática, obras contemporâneas em edifícios históricos que respeitem o antigo e permitem a perpetuação por um período maior do(s) uso(s) e funções da construção.
Não são “restauros” propriamente ditos, pois dentro das modernas teorias de patrimônio histórico, as ações de restauração devem ser sempre utilizadas em último recurso, priorizando sempre a manutenção e a zeladoria do imóvel.
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