Jogos Regionais são oportunidade de grana extra para comerciantes

Publicada em 06/07/2015 às 22:07

Todo mês de julho, o movimento na kombi itinerante de Eduardo de Oliveira cai. Ele, que vende açaí e outras delícias, sofre com o período de férias, já que trabalha na porta das escolas da cidade. No entanto, neste ano a realidade mudou para a melhor. Com os 59º Jogos Regionais, ele estacionou o veículo em frente ao Complexo Poliesportivo Dr. Nicolino de Lucca, o Bolão, e tirou a sorte grande.

O movimento de atletas e público está fazendo com que ele tire uma grana extra no mês que antes era de prejuízo. “O foco do meu negócio são coisas saudáveis, e isso tem feito com que os frequentadores dos Jogos se interessem. Estou muito feliz”, conta ele, que também é atleta e vai competir na próxima quinta-feira (9) no caratê. “Defendo Jundiaí há 15 anos.”

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Eduardo, que também é atleta, está faturando nos Regionais

Quem também tem longa história com os Regionais e outras competições e aproveita a oportunidade para ganhar dinheiro é a comerciante Andressa Nayara de Souza. A venda de camisetas personalizadas no Bolão, segundo ela, tem feito sucesso. “Muita gente quer levar para a casa a lembrança com a estampa do mascote Jundiá”, comenta ela, que ainda coloca nos produtos o nome da modalidade e do atleta.

Já o pipoqueiro Edivaldo Trajano da Silva, o Vavá, está tão feliz com as vendas que fez questão de dar um carinhoso beijo em uma das placas nas quais está a imagem do mascote Jundiá. “Precisei chamar meu filho para me ajudar. A batata frita acabou. E estou comprando o dobro de mercadorias para vender aqui. O movimento está muito bom“, comentou ele, que há 12 anos circula em eventos na cidade.

Na venda de café e alguns quitutes, a comerciante Claudete Aparecida Stranguete tem faturado um dinheiro que não costuma entrar nos meses de julho e dezembro, período de férias na Escola Superior de Educação Física (Esef). Com ponto fixo na área externa do local há mais de dez anos, esse período é sempre ingrato. “Desta vez está sendo diferente. Tenho trabalhado bastante. O movimento, com relação ao mesmo período em outros anos, aumentou em 80%.”