Defesa Civil de Jundiaí cria Mapa da Chuva com o uso da tecnologia
Publicada em 24/09/2015 às 14:43Interligada a satélites de última geração disponibilizados pelos mais conceituados institutos climáticos do Brasil e com a colaboração precisa de equipamentos de ponta, como pluviômetros, a Defesa Civil de Jundiaí fez, nesta quinta-feira (24), o lançamento do Mapa da Chuva.
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Com base nos dados lançados num sistema digital é possível saber, por exemplo, que o Caxambu é a “Amazônia de Jundiaí”, a região que mais chove. A afirmação agora é comprovada por números.
A área tem um acumulado de 696mm de chuva nos primeiros sete meses de 2015. No ano passado, o acumulado foi 841mm em 12 meses. Números que comprovam um 2015 com a possibilidade de ser bem mais chuvoso.
E as revelações não param por aí. O Mapa da Chuva da Defesa Civil de Jundiaí mostra que a soma do acumulado entre janeiro a setembro deste ano é 6.607,11mm e que, em todo ano de 2014, Jundiaí teve 6.446,47mm de acumulado.
“Como a previsão é de chuva nos últimos meses do ano, estimamos que a marca final de 2015 seja superior a de 2014”, aposta o assessor municipal da Defesa Civil, Fernando Salvia Mazzei. Apaixonado pelas variações climáticas, foi Mazzei que criou o Mapa da Chuva.
A Defesa Civil de Jundiaí tem como coordenador o coronel Eduardo Luiz Carbonari e o órgão é ligado à secretaria de Relações Institucionais, que tem à frente o secretário Liraucio Tarini Júnior. Com uma equipe capacitada e fortemente treinada, o departamento está preparado para intervir em situações de emergência.
Segundo Mazzei, o Mapa da Chuva foi elaborado a partir dos números colhidos nos pluviômetros espalhados pelo município. São 13 da DAE e outros cinco instalados em escolas por meio do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), departamento ligado ao governo federal, que colocou Jundiaí entre os 242 municípios prioritários.
Outros quatro equipamentos para medir a quantidade de chuva serão enviados a Jundiaí pelo Cemaden. O prazo ainda não foi estipulado. “A partir da coleta dos números, inserimos no programa de computador e tiramos a base do acumulado de chuva. Podemos agora saber as regiões que mais chovem, índices anuais, trimestrais, mensais e diários. Isso nos favorece na hora de traçar estratégias de prevenção e ação em áreas de risco”, comenta Mazzei.
Além dos pluviômetros, a Defesa Civil de Jundiaí participou do curso oferecido pelo Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que garantiu acesso à equipe a seus radares (Bauru e Presidente Prudente), que cobrem uma ampla área do território brasileiro, além de todo o Estado de São Paulo.
Com isso, a Defesa Civil de Jundiaí monitora a formação de precipitações a quilômetros de distância e com base nos cálculos atualizados em curtos espaços de tempo saberá a hora que a chuva irá chegar ao município e sua densidade.
“Este sistema é muito importante para nosso sistema de alerta. Vamos saber a hora exata da chegada de uma tempestade, por exemplo, com que volume vai nos atingir. Assim, teremos tempo de utilizar os torpedos, via SMS, para prevenir os moradores de áreas de risco com antecedência”, conta Mazzei, que diz que São Camilo, Tamoio, Sorocabana e Tulipas são as áreas monitoradas.
“Outro ponto importante do Mapa da Chuva é poder estabelecer o histórico e principalmente conhecer os locais onde se devem ser aplicados os recursos da melhor maneira possível”, diz.
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Ivan Lopes
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