Comidas típicas dão sabor à Virada Negra nesta sexta (20)
Publicada em 19/11/2015 às 12:07Para completar a Virada Negra, não podiam faltar comidas típicas africanas e afro-brasileiras. Acarajé, sarapatel, tapioca, lanches e muitas outras delícias fazem parte do cardápio do evento. Nesta sexta-feira (20), das 10h às 16h, a praça de alimentação da Virada vai estar na Praça da Matriz.
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O evento é uma realização da Prefeitura de Jundiaí e conta com a organização da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial (Cepppir) em alusão ao Dia da Consciência Negra, comemorado na sexta-feira (20).
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A baiana do acarajé
Eunice de Cássia Fonseca de Almeida, a Mona, de 45 anos, participa do evento novamente trazendo o verdadeiro acarajé para os jundiaienses. Natural de Jundiaí, tem como ofício a produção do bolinho de feijão fradinho há 8 anos, levando-o em diversas feiras culturais do estado de São Paulo.
Mona começou a fazer o acarajé em homenagem à mãe, e hoje a produção dessa iguaria é dominada por toda a família. “O acarajé é um patrimônio nacional que veio da Bahia, mas já conquistou todo o Brasil. É muito bom ver como as pessoas gostam de saborear essa comida tão típica, que tem ganhado cada vez mais espaço nos cardápios do país”, completou.
Culinária internacional
Cozinheiro internacional, Élcio Avelino, de 56 anos, vai trazer comidas típicas da culinária africana para a cidade. Integrante do Trançando Arte há cinco anos, foi chamado pela Cepppir para participar da Virada Negra.
Élcio diz que a receptividade das pessoas em relação a seus pratos é muito boa. “O público adora experimentar coisas diferentes, e as comidas que trago são muito populares também entre a população não afrodescendente”, comentou.
Este ano, o cozinheiro tem em seu cardápio o sarapatel, carne com mandioca, galinha ao curry e feijão preto com carne seca e linguiça, uma “feijoada light”.
O Boteco da NegaEllen Augusta, de 40 anos, idealizadora do Boteco da Nega, no Mercadão da Cidade, no Vianelo, conta que o acarajé é sua paixão, mas que vai apresentar ao público da Virada Negra o lanche de pernil.
Este ano, Ellen traz, além do lanche de pernil, lanche de churrasco e de calabresa, e também tapiocas doces. Suas especialidades são a tapioca de coco com leite condensado e de creme de avelã. Há 3 anos participando da Virada, ela também faz parte do Varejão Noturno e conta que seus lanches fazem sucesso.
“Quem conhece o Boteco da Nega ou experimenta os lanches no Varejão Noturno, gosta e acaba voltando. Tenho muitos clientes fixos”, completou, orgulhosa.
A veterana do Parque da Uva
Célia Maria de Oliveira tem 60 anos e sua especialidade é o doce. Ela vai levar para a Virada Negra balas de noiva tradicionais e recheadas, brigadeiros, trufas e até um doce africano, que é surpresa.
Célia há muitos anos participa dos eventos no Parque da Uva ao lado da irmã, Crélia. Ela faz parte do Jundiaí Feito à Mão e já levou seus doces também para o Trançando Arte. “É muito bom ter esse espaço para mostras meu trabalho e ver as pessoas saboreando meus doces, que faço com tanto amor”, comentou.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Arquivo PMJ
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