Geresol amplia capacidade de reciclagem de entulho
Publicada em 04/12/2015 às 15:43A Secretaria de Serviços Públicos se prepara para dar um salto de 60 para 90% de processamento e reaproveitamento do entulho que chega ao Centro de Controle de Resíduos Sólidos (Geresol). Isso porque está em fase final de instalação a pick station, que possibilita realizar a triagem do conteúdo que chega nas caçambas recolhidas em Jundiaí.
De acordo com o secretário da pasta, Aguinaldo Leite, o equipamento já foi usado em caráter de teste e a eficiência comprovada. Atualmente, são 17 mil toneladas de entulho recebidas no local. Com a pick station, ocorre um verdadeiro garimpo para remover do entulho de plástico, ferro, alumínio, papelão, madeira e outros materiais. “A ideia é ter menos elementos contaminantes no entulho. Assim, conseguimos um produto mais puro e de qualidade com a reciclagem.”
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Com isso, a produção de materiais como bica corrida, bica terra, areia, pedrisco, pedra e rachão vai ser feita em quantia ainda maior. “A maior economia de todo esse processo é ambiental. Não usamos material virgem nas obras da Secretaria de Serviços Públicos e, com a ampliação da produção, a ideia é de que outras pastas também utilizem.”
Tudo o que for removido do entulho também tem destino certo. A madeira, por exemplo, é encaminhada para uma indústria de processamento. Já o plástico vai ser comercializado.
Mais mudanças
As novidades não param por aí. Em 2016, a pick station vai ser diretamente ligada à britadeira, onde é feito o tratamento dos resíduos. Assim, vai haver economia, pois não vai ser necessário fazer o transporte do entulho triado com o caminhão. “O processo também vai se tornar mais rápido”, esclarece o secretário.
De acordo com ele, a expectativa é fechar o ano de 2015 com uma economia de cerca de R$ 3 milhões e, para 2016, o número deve ser ainda maior com os investimentos recentes.
Para 2016, também está programada a instalação de uma fábrica de pré-moldados no Geresol. Com ela, vai ser possível fazer artefatos de concreto como tampas de bocas de lobo, guias, sarjetas, bancos, mesas, bloquetes, entre outros itens. “Hoje fazemos pouquíssimos itens em uma das Unidade de Serviços. Para o ano que vem, vai ser possível uma produção maior.”
Também para o próximo ano, vai entrar em operação a concreteira, uma central dosadora de concreto. O equipamento vai profissionalizar a produção que hoje é feita de forma artesanal. O salto de produção vai ser de 16 metros cúbicos para 48 metros cúbicos, por dia. “O concreto vai ter mais qualidade e vai poder ser usado por outras secretarias.”
Luana Dias
Fotos: Alessandro Rosman
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