Moradores do São Camilo definem normas do condomínio

Publicada em 20/02/2016 às 15:16

Definir como vai ser a entrada e saída dos moradores, a contratação de porteiro, o acesso dos visitantes, o horário para entregas de carga pesada, a forma e data da cobrança da taxa de condomínio, a distribuição das vagas de estacionamento e as regras para os animais.

A maratona de encontros para o trabalho de gestão e assembleias, organizadas pela Fundação Municipal de Ação Social (Fumas) para traçar as normas de condomínio, terminou nessa sexta-feira (19) para as 400 famílias que vão se mudar em breve para os apartamentos dos condomínios Gênova e Roma, no Jardim São Camilo.

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Diversos pontos da vida em condomínio foram definidos nas reuniões

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Além das normas, nas duas assembleias de convenção de condomínio, realizadas nessa quinta (18) e sexta-feira (19), os moradores definiram o corpo diretivo de cada condomínio: síndico, subsíndico e representante de cada bloco. “Os encontros foram muito positivos e produtivos, com presença da grande maioria dos futuros moradores”, disse a assessora da Fumas, Vera Lúcia Bellone.

Os primeiros encontros foram há duas semanas, quando os moradores se dividiram em grupos de trabalho para começarem a definir as regras comuns no condomínio. “Ficaram alguns assuntos que não tiveram consenso e que foram definidos agora, na convenção, que também nomeou o síndico e subsíndico. Essa etapa é importante, pois o que foi definido é o que vai constar no documento e tem que ser respeitado por todos”, explicou Vera Lúcia.

Esse trabalho é necessário, segundo a diretora de Ação Social da Fumas, Lucelena de Fátima Rodrigues, para que os moradores conheçam como funciona a convivência nos conjuntos. “A realidade da qual todos vêm é diferente da que vão encontrar vivendo nos apartamentos. Por isso, essas orientações são necessárias. Todos precisam saber dos direitos e responsabilidades“, destacou.

Lucelena destacou que reuniões são importantes para vivência em condomínio

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A ansiedade e expectativa com a proximidade da mudança é um sentimento comum em cada família. Como a babá Dirce Maria dos Santos Juttel, de 42 anos, que mora no São Camilo há 30 anos. “Já fui ao apartamento várias vezes, tirei as medidas. Estou em processo de parto”, brincou Dirce, que vai se mudar para a casa nova com o marido e os dois filhos.

Dirce contou que mora em uma área de risco, numa encosta, e que cada chuva é uma preocupação para que nenhum acidente ocorra. O apartamento no novo conjunto residencial é o primeiro imóvel próprio da família. “É uma sensação inexplicável. Nunca tive uma casa minha, que eu possa deixar para meus filhos. Além disso, é importante que vamos ficar no mesmo bairro, onde já estamos acostumados e conhecemos tudo.

A Fumas aproveitou o encontro para reforçar às famílias os cuidados com os animais na hora da mudança e as orientações da Coordenadoria do Bem-Estar Animal (Cobema).

Reurbanização
As 400 unidades habitacionais do São Camilo já estão prontas e a previsão de entrega das chaves é no início de março. A data depende apenas da definição do Governo Federal.

Parte dos moradores vai sair do bairro para a abertura de uma rua, que vai ligar a parte alta do bairro à baixa, da rua Angelo Rivelli à Pedro Ravaiane, e os demais são pessoas que estão atualmente recebendo o auxílio-aluguel. As obras viárias devem ser iniciadas em breve. Os imóveis têm 45 metros quadrados, com sala, cozinha, banheiro, dois quartos e garagem.

Niza Souza
Fotos: Dorival Pinheiro Filho


Link original: https://jundiai.sp.gov.br/noticias/2016/02/20/moradores-do-sao-camilo-definem-normas-do-condominio/

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