Educação de Jovens e Adultos discute proposta curricular
Publicada em 11/03/2016 às 17:10Com o tema “Trabalho como princípio educativo”, o Centro Municipal de Educação de Jovens e Adultos (CMEJA) fez, nesta sexta-feira (11), uma palestra que reuniu cerca de 100 educadores no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí. A atividade integra o projeto “Papo EJA.”
Iniciado em 2015, a iniciativa visa à construção da proposta curricular da Educação de Jovens e Adultos do município. Para a discussão, além da equipe – gestores, coordenadores, professores, funcionários administrativos e operacionais, e cozinheiros – estão participando os alunos da escola e especialistas no tema.
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“É a primeira vez que isso ocorre na cidade. Envolvemos todos no diálogo, promovendo encontros com os educandos e as educandas e atividades de formação para o compartilhamento de conhecimentos. Em abril, vamos entregar a nova proposta curricular feita de forma democrática”, informou o diretor do CMEJA, José Ronaldo Pereira.
“Percebemos a Educação de Jovens e Adultos como algo importante e que precisa ter a sua característica pedagógica respeitada. Por isso, estamos promovendo esse processo para saber qual o currículo que queremos, qual o currículo em que acreditamos. A experiência está sendo muito rica”, emendou o assessor especial de educação da rede municipal de ensino, Marcel Ercolin Carvalho.
Palestra
A palestra foi ministrada pela doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo, Carmen Sylvia Vidigal Moraes, graduada em psicologia, mestre em Educação e atual professora associada da Universidade de São Paulo. Carmen, que tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação e Trabalho e atua principalmente com os temas educação, educação do trabalhador, história da educação, educação profissional e políticas públicas, destacou o conceito de trabalho, a relação da educação com o trabalho e as posições que há no País em relação à temática.
“Hoje é um desafio pedagógico trabalhar com o currículo integrado, ou seja, unir o currículo normal com a formação profissional. É preciso ter metodologia, mas há experiências importantes”, ressaltou, destacando o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade Jovens e Adultos (Proeja), um dos programas implantados em Jundiaí.
Roberta de Sá
Foto: Fotógrafos PMJ
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