Decreto confirma início das alças da Anhanguera
Publicada em 10/04/2016 às 17:27O decreto que autoriza a Concessionária CCR/AutoBAn, que administra as rodovias Anhanguera e Bandeirantes, a dar início às obras do Complexo Viário Jundiaí foi publicado na edição de sábado (9) do Diário Oficial do Estado (DOE).
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A obra é materialização do antigo sonho da população de Jundiaí e bandeira da árdua luta travada pelo prefeito Pedro Bigardi para conseguir a liberação do projeto, truncado pelo Estado durante anos por conta de vários impasses burocráticos. O último deles, entre Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e AutoBAn, sobre quem pagaria a conta, foi resolvido, como comprova o decreto.
“Essa obra vai desafogar o tráfego de veículos na entrada principal da cidade, pela Avenida Jundiaí, além de beneficiar o motorista que vem de Campinas ou São Paulo. As marginais que serão construídas vão permitir o escoamento rápido para os bairros da cidade”, explica o prefeito, que discutiu detalhes do projeto com as equipes das secretarias de Obras, Transporte e Planejamento e Meio Ambiente, em conjunto com o Estado.
“Quando assumimos, em 2013, era apenas um estudo, feito em papel de rascunho. Por isso, procuramos ter participação ativa, e todo projeto foi executado em conjunto com a Prefeitura e suas secretarias”, lembra.
O decreto que autoriza o início das obras, provavelmente a partir do dia 15, inclusive, com a presença do governador Geraldo Alckmin, revela que o chamado Complexo Viário Jundiaí será executado em duas fases.
A primeira, tecnicamente mencionado como 1A, envolve as alças que darão acesso pela Avenida 9 de Julho, no trecho da Rodoviária. Já a segunda fase, a 1B, prevê a construção do Viaduto da Walkíria, além das construções de marginais.
Todo o complexo tem prazo estipulado em dois anos para ser entregue, com custo total em torno de R$ 199 milhões, pagos com recursos dos pedágios. A obra vai beneficiar ao menos 420 mil pessoas todos os dias.
“Fico feliz porque tudo que dependia da Prefeitura foi feito de forma antecipada. Fizemos desapropriações de 100 mil m2, obras de pavimentação e drenagem na região do córrego da Walkíria, uma contrapartida que contempla um trecho de 600 metros entre a Rua do Retiro e a Avenida Luiz Gonzaga Martins Guimarães, alargamento da Nove de Julho e melhorias na Rua Messina, que vão colaborar para a melhoria do tráfego”, enumera.
O projeto
O chamado Complexo Jundiaí, que envolve Estado, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a concessionária CCR/AutoBAn e a Prefeitura de Jundiaí, que já concluiu suas atribuições, vai organizar o fluxo de veículos nesta região e, assim, aumentar o conforto dos usuários de longa e curta distância.
A construção prevê dois viadutos sobre a Anhanguera, adaptações nas vias marginais, com a implantação de alças de acesso e um novo viaduto, com 48 metros de extensão, na marginal norte (sentido Capital-Interior), na altura do trevo do km 58. Já a segunda obra é construção de um novo viaduto, de 313 metros, sobre a Via Anhanguera, na altura do km 60 da rodovia.
Esta transposição, que vai ligar as avenidas Osmundo dos Santos Pelegrini e Jaciro Martinasso, resultará em uma nova interligação entre os bairros Medeiros, Eloy Chaves e Fazenda Grande ao centro de Jundiaí.
Estão previstas ainda adaptação das pistas marginais da rodovia em ambos os sentidos. A alça não dará acesso à rodovia. Esta nova conexão leste-oeste deve retirar fluxo considerável de veículos no trevo do km 58 da Anhanguera.
Ivan Lopes
Fotos: Dorival Pinheiro Filho
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