Jundiaí é destaque em Congresso Nacional de Educação Ambiental
Publicada em 25/04/2016 às 16:58Projetos desenvolvidos em parceria pelas secretarias de Serviços Públicos, Saúde, Educação e pela DAE, dentro do Programa de Educação Ambiental do município, foram destaque no 4º Congresso Nacional de Educação Ambiental e 6º Encontro Nordestino de Biogeografia em João Pessoa (PB), entre a quarta-feira (20) e o sábado (23).
Os trabalhos foram pautados em 22 eixos temáticos, incluindo educação ambiental e saúde; biogeografia e biodiversidade; mudanças climáticas; fontes de energia renovável; ecologia das paisagens; conflitos e mobilização socioambiental; direito ambiental; capital natural; economia solidária; ecopedagogia, entre outros.
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Jundiaí levou para o Congresso, ao todo, quatro trabalhos. A gestora do Núcleo de Educação Sociombiental da Secretaria de Educação, supervisora Claudete Formis, apresentou o “Programa de Educação Ambiental da Secretaria de Educação”. A iniciativa, implementada em 2014, é desenvolvida por meio de ações como formação continuada de professores, gestores e agentes de desenvolvimento infantil (ADIs); atividades realizadas nas 113 escolas municipais; produção de materiais de apoio; ações em parceria com as secretarias e instituições da cidade; e, principalmente, com os projetos “Vivências”, “Zooeduca”, “Escola Verde”, “Museu vai à Escola”, “Guardião Mirim” e “Saúde na Escola”, os quais permitem aos alunos o conhecimento por meio de vivências.
“É um programa que visa levar educação ambiental e sustentabilidade para o município, e integra o plano de governo do prefeito Pedro Bigardi. Jundiaí sempre desenvolveu ações, mas nunca tinha tido políticas públicas voltadas para a questão. Agora, o tema foi incorporado, por exemplo, no Plano Municipal de Educação (PME) e vai estar dentro das propostas curriculares dos segmentos Educação Infantil 1 e 2 e Ensino Fundamental. Estamos discutindo questões ambientais da cidade partindo da escola”, explica Claudete, satisfeita com a participação de Jundiaí no Congresso. “Além de detalhar o nosso projeto, trocamos experiências e pudemos ver o quanto o município está na frente.”
Demais projetos
Entre os projetos de Jundiaí também estava o “Arborização de Escolas Municipais de Jundiaí por Meio de Ações Educativas”, que, dentro do programa Escola Verde, uma parceria de Serviços Públicos, Educação e DAE, realiza o plantio de árvores em creches e escolas de ensino fundamental da cidade. Criada em 2014, a proposta já atendeu a mais de 60 escolas e mais de 800 mudas foram plantadas nas unidades. O projeto já capacitou mais de 1500 profissionais ligados à Secretaria de Educação, entre eles diretores, coordenadores pedagógicos, agentes de desenvolvimento infantil e professores.
Outro trabalho apresentado foi o “Vivências”, no qual crianças da rede municipal conhecem locais como Jardim Botânico, Centro de Referência em Educação Ambiental (Cream), Dae, Museu Histórico e Cultural Solar do Barão e Mata Ciliar. Durante a visita, os monitores frisam a importância das coleções botânica e conservação para evitar a extinção das plantas e falam da biodiversidade.
Apresentaram os trabalhos o diretor do Jardim Botânico, Renato Steck; o engenheiro florestal Thiago Pinto Pires; e a bióloga e pedagoga do Centro de Referência em Educação Ambiental (Cream), Debora Scarpinelli. “Tudo vai ser incluído em uma publicação científica. Para nós, é a oportunidade de mostrar o que está sendo desenvolvido e trocar experiências”, avalia Renato.
Também da Secretaria de Serviços Públicos, o “Delícia de Reciclagem”, no qual a população pode trocar recicláveis por verduras fresquinhas plantadas na Unidade de Desenvolvimento Ambiental (Unidam), foi apresentado pela engenheira agrônoma e diretora da Unidam, Ana Terezinha Maranha Peche.
Saúde e educação
A Secretaria de Saúde também marcou presença no congresso com o “Zooeduca”, coordenado pela Unidade de Vigilância de Zoonoses, por meio do Núcleo de Educação. O projeto é realizado nas escolas municipais da cidade, desde 2013, em parceria com a Secretaria de Educação.
O objetivo do projeto é tratar os assuntos relativos à zoonose, a preocupação com o meio ambiente e as mudanças provocadas pela presença do ser humano. O debate é feito de forma lúdica e descontraída nas escolas municipais.
“É um projeto longo. Fazemos a capacitação com diretores, coordenadores, professores e demais funcionários das escolas para explicar o projeto e instigar a escola a trabalhar o assunto. Entregamos um material de apoio e cada escola trabalha o tema com os alunos. Depois, no encerramento, a gente apresenta uma peça de teatro, que é uma forma lúdica de tratar de diversos assuntos e envolver todos no debate do tema”, explica a agente de zoonoses, Roseli Silva, autora do projeto ao lado de Gabriela Ballarin e Telma Lima. Desde 2013, o projeto já passou por 14 escolas municipais. Este ano, outras 13 escolas devem receber o projeto.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação
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