Projeto Nascentes avança em seus trabalhos prévios
Publicada em 10/06/2016 às 15:09A Prefeitura de Jundiaí recebeu nesta quinta-feira (9) uma reunião técnica de monitoramento do Projeto Nascentes, criado pela lei 12.008, com a participação de técnicos municipais e demais instituições envolvidas. O alvo dos trabalhos é a parceria com proprietários em um projeto-piloto de 442 hectares, dentro da bacia do rio Jundiaí-Mirim, que vão receber inicialmente apoio gratuito na conservação ou restauração florestal em áreas próximas de riachos e nascentes (como replantio) e, posteriormente, com investimentos entre os quais a remuneração por serviços ambientais (PSA).
A atual fase de regulamentação dessa lei, por outro lado, envolve trabalhos de estruturação da Unidade de Gestão de Projeto (UGP), de definição de bases de dados e de discussão da minuta e seus instrumentos.
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O encontro envolveu a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo, a Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente e a DAE entre os setores da administração municipal. E também dos parceiros The Nature Conservancy (TNC) e Comitê da Bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), além dos apoiadores institucionais Ambev e Coca-Cola Femsa e eventuais, como o Instituto Agronômico de Campinas.
O trabalho de campo desse projeto-piloto é enriquecedor em histórias familiares e ambientais, porque a bacia do rio Jundiaí-Mirim é uma das partes da zona rural que abrigaram tradições locais, como a uva ou vinho, que hoje são valorizadas no turismo, mas que também são responsáveis por 95% do abastecimento de água da cidade. E segue passo a passo por unir levantamentos técnicos e diálogo com moradores.
ContextoO Projeto Nascentes está relacionado no âmbito municipal com outras ações de preservação de fontes hídricas para o futuro dos moradores e das empresas.
Foi lançado no Dia Mundial da Água, em 22 de março, com o destaque feito pelo prefeito Pedro Bigardi sobre a conservação da zona rural e de mananciais, como um meio preventivo para que “não tenhamos problemas daqui a dez ou vinte anos”.
Mas também é parte de um conjunto de projetos apoiados pela Coalisão Cidades Pela Água, coordenado pela TNC com foco em uma das áreas com maior estresse hídrico do país (a bacia PCJ) com objetivo a longo prazo de ampliar a disponibilidade de água para mais de 60 milhões de brasileiros em 12 regiões metropolitanas e, ainda, reduzir os riscos para os moradores e empresas sobre esse elemento fundamental para a vida.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Paulo Grégio e Divulgação
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