Julho Amarelo tem campanha contra Hepatites Virais
Publicada em 17/07/2017 às 18:04A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), por meio do Programa Municipal de IST/AIDS e Hepatites Virais e do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), promove a Campanha Julho Amarelo de luta contra os tipos B e C.
Com o objetivo de orientar a população quanto à prevenção, incentivando o diagnóstico e o tratamento, a campanha consiste no reforço a divulgação de informações sobre as doenças nos serviços de saúde, redes sociais e meios de comunicação. “Além disso, estamos com a oferta ampliada de Testes Rápidos no CTA, dias 27 e 28 de julho, das 7h às 18h. Este teste é gratuito e sigiloso”, explica a gerente do CTA, Maria de Lurdes Munhoz.
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A doença
Várias são as formas de transmissão da doença, podendo ocorrer por meio de relações sexuais desprotegidas; da mãe infectada para o filho; do compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos) e higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam). A confecção de tatuagem e colocação de piercings pede cuidados, assim como acidentes com material biológico (para os profissionais de saúde); e de transfusão sanguínea realizada antes de 1993.
“Vale lembrar que as hepatites B e C têm tratamento gratuito pelo SUS, sendo que o diagnóstico precoce contribui para o acesso ao acompanhamento clinico e tratamento medicamentoso”, diz Maria de Lurdes. O tratamento seguido corretamente aumenta a possibilidade de cura e a melhoria na qualidade de vida dos pacientes, bem como reduz os riscos de transmissão involuntária.
A hepatite B pode ser prevenida pela vacinação, disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As Unidades Básicas de Saúde (SUS) devem ser consultadas para mais informações sobre a disponibilidade da vacina. Até o momento, não existe vacina disponível para Hepatite C.
Dados
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 400 milhões de pessoas estão infectadas pelos vírus B e C em todo o planeta. Um número dez maior que o de indivíduos contaminados pelo HIV.
No Brasil, só para a hepatite C, a estimativa é de que entre 1,4 milhão a 1,7 milhão sejam portadoras da doença, importante causa de cirrose e câncer de fígado. Já no Estado de São Paulo, as notificações de 2000 a 2015, somam mais de 68 mil casos de hepatite C e 39 mil de hepatite B.
Em Jundiaí, em 2015 foram confirmados 09 casos de hepatite B e 38 casos de hepatite C. Em 2016, os números saltaram para 19 casos para hepatite B e 73 para hepatite C. Considerando Jundiaí e Região, em 2016 foram acompanhados no Ambulatório de Moléstias Infecciosas (AMI) 240 pacientes com hepatite B e 640 com hepatite C. Em tratamento medicamentoso, 102 pacientes de hepatite B crônica e 153 de hepatite C foram tratados com novas medicações.
Assessoria de Imprensa
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