UVZ libera Parque Corrupira para reabertura
Publicada em 15/02/2018 às 18:11
Vistoria realizada pela equipe da Unidade de Vigilância de Zoonoses aponta área como segura, no entanto, vacinação é necessária em toda a cidade
A circulação do vírus de Febre Amarela começou pela região Norte da cidade, exatamente na área do bairro Corrupira, e seguiu para a Leste. O primeiro macaco morto e confirmado com a doença, em julho, foi encontrado no São José da Pedra Santa, naquela área. Ao todo foram 55 animais, sendo 31 positivos, entre os 216 mortos em toda a cidade. “Percebemos que o vírus chegou na cidade por esta região, e por aqui permaneceu em circulação por um período grande. Assim como em todas as áreas onde houve epizootia, a UVZ fez o monitoramento, em busca de primatas mortos, vivos e também mosquitos, que são vetores de transmissão da doença. Com as vistorias realizadas, foi constatada a segurança para a liberação do local ao uso da população. A circulação do vírus já passou”, detalha o gerente da UVZ, Carlos Ozahata.
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No entanto, Ozahata explica que Jundiaí é uma área de risco, como um todo, e por conta disso, é indicada a vacinação para toda a população. “A cidade já alcança o índice de 97,7% de imunização, portanto, restam poucas pessoas que ainda não se vacinaram contra a doença”, complementa. A reabertura do Parque Corrupira é de responsabilidade da UGISP, que realizará manutenção no espaço antes de abrir os portões para a população.
Contra a febre
A medida preventiva de fechamento do Parque foi fundamental para evitar a exposição desnecessária de pessoas de outras regiões ao risco de contrair a doença. A média de visitação do Parque Corrupira é de 2 mil pessoas entre quinta-feira a domingo (período de abertura da área de lazer pública). Jundiaí registra apenas um caso confirmado de febre amarela, em morador do bairro Ivoturucaia (recuperado) que não havia se vacinado e, uma morte suspeita, em morador no bairro Mato Dentro, que havia se imunizado e começou a apresentar os sintomas antes de completar os 10 dias necessários para a ativação da vacina no organismo.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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