Tombamento da Serra do Japi completa 35 anos
Publicada em 07/03/2018 às 18:58Com seus 354 quilômetros quadrados de área, a Serra do Japi completa 35 anos de tombamento pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), no dia 08 de março. Reserva biológica de fauna e flora remanescentes da Mata Atlântica, é protegida, também, por lei municipal reeditada no ano passado, para garantir a não exploração imobiliária do entorno. Existente em quatro municípios: Jundiaí, Pirapora do Bom Jesus, Cajamar e Cabreúva, em 1992, a área foi tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), como patrimônio da humanidade e declarada reserva da biosfera.
O tombamento da Serra do Japi, ato do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephat), em 1983, é resultado de iniciativas da Administração Pública Municipal, do trabalho do Geógrafo Aziz Ab’Saber, e da mobilização da população da região, em especial da cidade de Jundiaí. “A Serra do Japi é uma Senhora que carrega a memória geológica da nossa região, que mantém recursos naturais importantes, sobretudo a água, que preserva espécies da fauna e da flora, enfim, que abriga um tesouro cujo valor aumenta a cada dia, seja em virtude das condições ambientais do planeta e da importância de cada reduto da natureza, seja em virtude do avanço científico e tecnológico que nos permitem ver mais e melhor tudo o que essa “Senhora” é, guarda e representa, analisa o gestor da Unidade de Gestão de Planejamento e Meio Ambiente (UGPUMA).
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A superintendente da Fundação Serra do Japi, Vânia Plaza Nunes, destaca a importância da Serra do Japi como baú de armazenamento natural. “As pesquisas iniciadas no local desde 1981 representa mais de 250 trabalhos de várias instituições, e isso, só enriquece o conhecimento sobre a Serra, que é única em sua formação e capacidade de regeneração.”
“Podemos dizer que a Serra do Japi é um milagre da natureza. As montanhas são formadas por rochas, portanto, não poderia existir vegetação exuberante que abriga. Esse foi até um dos apontamentos feitos à época para embasar o tombamento pelo Condephaat. Proteger essa natureza é fundamental. A Serra do Japi é rica em recursos naturais, proporciona qualidade do ar e é rica em água. O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema) está atento a qualquer movimentação relacionada ao tema”, comenta a presidente, Silvia Merlo.
“As medidas para preservar o meio ambiente passam por políticas públicas eficazes, fiscalização constante, cumprimento da legislação por parte de empresas de todos os portes e segmento e pela ação de cada cidadão. A agressão ao meio ambiente é um desrespeito à massa consumidora, que está tendo a percepção despertada para recusar produtos ecologicamente incorretos.”, comenta Faustino Vicente, munícipe.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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