Divisão Florestal alerta para o risco de queimadas no período de estiagem
Publicada em 17/07/2018 às 18:26Com a falta de chuvas e consequentemente uma estação cada vez mais seca, o fogo se propaga rapidamente, causando sérios danos à saúde das pessoas e ao meio ambiente, que sofre com a ameaça de sobrevivência da sua fauna e flora.
Sendo assim, a Guarda Municipal de Jundiaí (GMJ) – por meio da Divisão Florestal (DF) – alerta sobre os riscos de incêndio nesta época do ano, devido às condições favoráveis à propagação descontrolada do fogo por conta do período de estiagem. Conscientiza sobre a importância e necessidade na preservação ao meio ambiente, a mata nativa – especificamente a região que compreende o Território de Gestão da Serra do Japi -, contando para isso com uma equipe de profissionais qualificados permanentemente: é o compromisso da atual Administração, mantido diariamente pelo setor especializado da instituição.
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“Cuidados sempre serão necessários para que não se inicie um incêndio florestal, desastroso ao meio ambiente, causando danos às propriedades rurais, além do perigo de ocasionar vítimas, colocar em risco a fauna existente na Serra do Japi, rica e diversa em seus exemplares. O impacto ambiental das queimadas é preocupante, uma vez que prejudica a fertilidade do solo e danifica a biodiversidade. Também há produção de gases nocivos à saúde humana e diminuição da visibilidade atmosférica, que pode causar acidentes em estradas, além de interferir na qualidade do ar e consequentemente na saúde das pessoas”, declarou o inspetor Paulo Vicente Soares, responsável pela Divisão Florestal.
Trabalho de conscientização
O Grupamento Florestal preserva a Serra do Japi nos seus 350 quilômetros quadrados (desse total, uma área de 191,7 quilômetros quadrado foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo – Condephaat): o maior patrimônio da região abrange os municípios de Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar.
A ação negativa do homem também pode ser decisiva: uma das principais causas de incêndios é a grande proliferação de desmatamento e também o lançamento de resíduos sólidos nas áreas verdes, como a bituca de cigarro. O período de estiagem também é propenso aos riscos no tráfego de veículos em vias federais e estradas (os acidentes); por isso com o clima seco, promovido pela estação, a atenção deve ser redobrada tanto nas áreas vegetais nativas e de cultivo quanto nas áreas urbanas.
O trabalho socioeducativo realizado pela Divisão Florestal, principalmente nas escolas, é fundamental pois aborda temas sobre a influência do homem na natureza e as belezas naturais da Serra do Japi, destacando a sua riqueza hídrica, além da grande variedade em espécies da fauna e flora. “É importante mostrar o antes e o depois do fogo, as diferenças são drásticas. Ações que possam sensibilizar as pessoas para iniciativas que protejam e beneficiem o meio ambiente, minimizando dessa forma a ocorrência das queimadas. Em casos onde se comprova a ação do homem, a população precisa entender que não devemos passar todos os anos por essa destruição. Isso é cultural, precisa mudar, e para mudar é necessário a conscientização”, completou o graduado.
Assessoria de Imprensa GMJ
Foto: GM Guerino
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