Arboviroses: Zoonoses inicia nova coleta para o Índice de Breteau
Publicada em 11/02/2019 às 18:02A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), órgão ligado à Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), inicia nova apuração do Índice de Breteau (IB), que serve para medir a infestação do mosquito Aedes aegypti e os potenciais criadouros disponíveis nas residências. Esta será a primeira coleta do ano e o resultado balizará as ações que serão tomadas nas próximas semanas para o combate às arboviroses dengue, zika, chikungunya e febre amarela. No ano passado, nesta mesma época, o IB foi de 1,7, resultado que colocou a cidade em situação de alerta.
Para a realização do estudo serão avaliadas 5 mil residências em toda a cidade. “O município foi divido em oito zonas. Cada uma terá entre 600 e 700 imóveis vistoriados conforme as quadras mapeadas. Os técnicos da UVZ e os agentes comunitários de saúde vistoriarão os espaços em busca de objetos que podem se transformar em criadouros de mosquitos Aedes aegypti. Na identificação, o responsável pelo imóvel é orientado para a eliminação e sobre os cuidados necessários para a manutenção do espaço livre de riscos”, detalha a biomédica da UVZ, Ana Lúcia de Castro Silva.
O IB do mesmo período do ano passado resultou na situação de alerta para a cidade, com resultado de 1,7. Já em outubro, o valor caiu para 0,7. Contudo, em ambas as situações, as garrafas foram as grandes vilãs do estudo. Na sequência estão os pratos e aparadores dos vasos, as lonas e outros artigos que possam acumular água.

Técnicos da UVZ e agentes comunitários de saúde realizam levantamento do índice larvário nesta semana
Na casa de Zeferina Rosati Vicentin, 73 anos, no Jundiaí Mirim, apesar de contar com muitos vasos com plantas, nenhum com pratos aparadores que possa acumular água. “Tenho muito cuidado para evitar esses mosquitos. Nunca tivemos dengue, por isso, mantemos o quintal limpo, as calhas vistoriadas e desentupidas, além das caixas d’água tampadas”, comenta.
Já em outra residência, no mesmo bairro, os agentes identificaram várias situações de risco. “A pessoa tem um lago para tartaruga onde encontramos larvas de mosquitos que foram coletadas para análise. Ainda, no mesmo espaço, baldes com água acumulada, lonas e outros objetos foram localizados. A moradora foi orientada a fazer a limpeza, já que a situação também pode atrair outros vetores transmissores de doença, como os roedores”, comenta.
Jundiaí mantém o Boletim Epidemiológico atualizado semanalmente para que a população possa acompanhar a situação das doenças na cidade.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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