Projeto de Estrada Parque para Santa Clara começa a ser debatido
Publicada em 11/03/2019 às 18:46Entre as comemorações dos 36 anos de Tombamento da Serra do Japi, celebrada na sexta-feira (8), o Departamento de Meio Ambiente (DMA) da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA), entregou a minuta de decreto para a implementação da primeira Estrada Parque de Jundiaí, no bairro Santa Clara, para o Conselho Gestor da Serra do Japi após palestra sobre o tema, no Centro de Referência e Educação Ambienta (Cream), da Fundação Serra do Japi. A partir de agora, o tema será discutido para a elaboração de projeto que contemple a preservação a partir do uso sustentável do espaço com turismo rural e ecoturismo de forma controlada, sem oferecer risco ou impacto ao meio ambiente e para a reserva biológica.
De acordo com o diretor do DMA, Wagner Paiva, o tema Estrada Parque chegou a ser abordado no ano passado, em encontros de conselhos e palestras. “Agora temos uma minuta, que é a base para o início das discussões. O objetivo é regrar o espaço de modo a preservar os bens naturais já que a área entre Santa Clara e a cachoeira de Morangaba é rica ambientalmente. A partir da implantação da Estrada-Parque será possível regularizar a visitação, por exemplo, na cachoeira de Morangaba”, comenta. O espaço citado era particular antes da desapropriação pelo Município.
Para a superintendente da Fundação Serra do Japi, Vânia Plaza Nunes, o projeto que está sendo debatido para a implantação em Jundiaí, será uma adaptação dos já conhecidos. “A Estrada Parque é um sistema de proteção para que possa ser feito o controle de velocidade, grupos de pessoas, acesso e usos para garantir a proteção do bioma. A nossa Estrada Parque será uma adaptação dos modelos conhecidos, e promete cumprir com o mais importante: o regramento do território, permitindo que tenham acesso de forma controlada e reduzindo a vulnerabilidade da vida silvestre”, detalha.
A Serra do Japi possui 354 quilômetros quadrados de área e foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), no dia 08 de março de 1983 e foi resultado de iniciativas da Administração Pública Municipal, do trabalho do Geógrafo Aziz Ab’Saber, e da mobilização da população da região, em especial da cidade de Jundiaí. Existente em quatro municípios: Jundiaí, Pirapora do Bom Jesus, Cajamar e Cabreúva, em 1992, a área foi tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), como patrimônio da humanidade e declarada reserva da biosfera.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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