Projeto cultural tem visita histórica ao cemitério do Desterro
Publicada em 27/10/2019 às 14:09Cerca de 40 pessoas participaram na manhã deste domingo (27) do projeto Memórias Póstumas da Cidade, que junto com outra iniciativa – a Caminhos do Centro Histórico – integra a Jornada Estadual do Patrimônio. Esta última é uma realização da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e a Unidade de Gestão de Cultura (UGC) de Jundiaí aderiu ao programa.
A jornada teve como palco o cemitério Nossa Senhora do Desterro. A ideia foi atrair os cidadãos a conhecer mais sobre as personalidades jundiaienses enterradas no local, assim como vem acontecendo em outros municípios.

Participantes ouviram curiosidades históricas sobre o cemitério do Desterro e a cidade
Elizeu Marcos Franco, diretor de gestão do Complexo Fepasa e presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac), disse que iniciativas como essa são muito importantes para as cidades participantes (além de Jundiaí, Santos, Mogi das Cruzes, Piracicaba e outras). “Conhecer mais nossa história nos faz entender quem somos”, destacou.
O grupo caminhou pelo Desterro guiado pela produtora cultural Vânia Feitosa, que abordou aspectos arquitetônicos e históricos do cemitério e do crescimento de Jundiaí no século passado. Mais de 30 personalidades do município estão sepultadas no local, entre elas Manuel Anibal Marcondes, farmacêutico e ex-prefeito de Jundiaí (de 1938 a 1943). “Ele era conhecido como o “Prefeito das Rosas”, por gostar muito de flores, e em seu quintal foi plantada a primeira muda de café do estado de São Paulo”, informou Vânia.

Juliana (ao centro, de camiseta branca e calça jeans) gostou muito do Memórias Póstumas da Cidade deste domingo (27)
Os participantes da jornada fizeram uma pré-inscrição pela internet. A arquiteta e conselheira do Compac, Juliana Corrêa Gonçalves, gostou muito do evento. “É importante que os moradores saibam mais da história da cidade em que residem. O interesse por isso existe sim, senão não teríamos aqui hoje estas pessoas vendo gente morta sob um sol forte e temperatura de 34 graus”, lembrou.
A história explica
Diretora técnica do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), Elisabete Mitiko Watanabe disse que a história explica para as pessoas um pouco do que elas são nos dias atuais. “Jundiaí tem em seus personagens a história que vem desde o ciclo do café, da construção das ferrovias e dos primeiros imigrantes que plantaram uvas em nossas terras. Isso não pode se perder”, resumiu. “Em 2019, cerca de 35 localidades paulistas aderiram à Jornada Estadual do Patrimônio, neste que é o terceiro ano da iniciativa”, finalizou Elisabete.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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