‘Live’ marca Dia Nacional de Combate a Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes
Publicada em 14/05/2020 às 15:06Dia 18 de maio é Dia Nacional do Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Este ano, como não será possível realizar uma atividade presencial, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), por meio da Comissão Municipal de Enfrentamento a Violência e Exploração Sexual contra Criança e Adolescentes (CMVESCA), promoverá uma live (transmissão ao vivo) com a gestora da Unidade de Gestão de Educação (UGE), Vasti Marques, e a Promotora da Vara da Infância e Juventude do Município de Jundiaí, Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira.
A transmissão será realizada no dia 21, quinta-feira, a partir das 9h, pelos canais de comunicação online da TVTEC. Interessados podem se conectar através do Facebook, YouTube e canal TVTEC.
Segundo o assessor de Políticas de Direitos Humanos da Prefeitura de Jundiaí, Paulo Fernando de Almeida, todos os anos a administração municipal, em conjunto com o CMDCA, desenvolve atividade presencial em alusão ao dia 18 de Maio. “Contudo, diante da situação de Calamidade Pública por conta do COVID-19, a comissão buscou outra alternativa, que é a promoção de uma live”, explica. “Trata-se de uma data de extrema importância, pois evoca, em suma, a dignidade e o compromisso da sociedade para com a proteção e dignidade da criança e do adolescente neste contexto”.
A Assessoria de Políticas de Direitos Humanos integra o Núcleo de Articulação das Políticas de Direitos Humanos, ligada à Unidade de Gestão da Casa Civil, e tem por objetivo articular, com os diversos órgãos públicos e privados do município, a aplicação das políticas de Direitos Humanos, no sentido de preservação e ampliação de ações voltadas à valorização da vida e combate a todas as formas de discriminação e violência.
Paulo Fernando ressalta que as denúncias podem ser feitas pelo Disque 100 ( https://www.gov.br/mdh/pt-br/
Caso Araceli
Alda Carrara, presidente do CMDCA, destaca as marcas que este tipo de violência deixa em crianças e adolescentes. “Geralmente a violência acontece de forma silenciosa. Aliás, 18 de maio foi um marco de uma silenciosa e triste história que deu origem à data, que é de âmbito nacional, da qual devemos lembrar”, afirma. Em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”, nome de uma menina de apenas oito anos de idade que teve todos os seus direitos humanos violados: foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade e o crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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