Potencialidades geradas pela preservação é tema de mesa-redonda do Mês do Patrimônio
Publicada em 06/08/2021 às 18:49A programação temática do Mês do Patrimônio Histórico e Cultural 2021 da tarde desta sexta-feira (06) trouxe como mesa-redonda com especialistas um debate sobre as potencialidades e oportunidades geradas pela preservação do Patrimônio Histórico.
O Mês do Patrimônio é uma realização da Unidade de Gestão de Cultura (UGC), com transmissão ao vivo por seus canais no Facebook e YouTube, e tradução simultânea em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Quem não acompanhou a transmissão poderá assistir ao vídeo, que segue disponível.
Segundo o diretor do Departamento de Patrimônio Histórico da UGC, Elizeu Marcos Franco, convidados trouxeram para o debate uma pluralidade de práticas e casos de preservação. “Com exemplos de Jundiaí, Campinas e de Berlim, as apresentações possibilitaram a compreensão de instrumentos e oportunidades para não só preservar o patrimônio, como torná-lo um ativo financeiro. Mas isso depende da compreensão dos atores envolvidos, que são o Poder Público, os profissionais, proprietários e os usuários. As oportunidades existem, mas é necessário compreendê-las para delas fazer uso”.
A professora drª. Ana Paula Farah, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC Campinas, contextualizou as bases legais e conceituais da proteção e como elas se refletem nas políticas e práticas de preservação. Como exemplo de oportunidade, mostrou como através da articulação entre poder público e mercado imobiliário, por meio da venda de potencial construtivo, foi possível promover o restauro do externato São João de Campinas.
Já a arquiteta e urbanista professora Ms. Lara Melo Souza, que trabalha no escritório KSP Engel Architekten na Alemanha, compartilhou a experiência alemã e de Berlim na preservação do Patrimônio, e como, apesar de competir ao Estado essa tarefa, é oferecida à população a possibilidade de participar das decisões.
O arquiteto e urbanista Bruno Ferrari, do Departamento de Projetos Urbanos da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA) da Prefeitura de Jundiaí, compartilhou projetos da Unidade para o Centro Histórico do Município, em conjunto com as iniciativas do programa Cidade das Crianças. Em sua apresentação, mostrou ainda como a preservação também se faz por meio do desenho urbano e ressaltou a importância da relação entre os bens tombados ou protegidos e suas ambiências.
Representando o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Jundiaí (Compac), o advogado Conselheiro-Secretário Erazê Sutti e a arquiteta e urbanista Tatiana Reis Pimenta trataram, respectivamente, dos instrumentos legais e urbanísticos da preservação patrimonial presentes no Plano Diretor municipal.
Assista à mesa-redonda:
Mais Mês do Patrimônio
A programação segue na segunda-feira (09), às 14h30, com a palestra “As Fontes Primárias e Secundárias locais como subsídios para a preservação da Memória e da História de Jundiaí”. O convidado especial é Paulo Vicentini, diretor do Departamento de Museus da UGC, responsável, entre outros, pelo Museu Histórico e Cultural – Solar do Barão e pelo Arquivo Histórico municipal. O encontro também será transmitido pelos canais da Cultura no Facebook e YouTube.
Já entre os dias 25 e 28 de agosto, como parte da programação do Mês, será realizada ainda a 9ª edição do Simpósio sobre o Patrimônio Material e Imaterial. O tema este ano é: “Turismo, território e educação patrimonial: desafios no contexto da pandemia da Covid-19″.
A programação completa pode ser conferida no hotsite do evento.
Assessoria de Imprensa
Foto: Fotógrafos PMJ
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