O papel das fontes históricas para a preservação da Memória é o tema de palestra do Mês do Patrimônio

Publicada em 09/08/2021 às 18:38

A programação do Mês do Patrimônio Histórico e Cultural trouxe para a tarde desta segunda-feira (09) uma palestra sobre a importância das fontes históricas para a preservação da Memória e da História de Jundiaí. O convidado especial da tarde foi o historiador Paulo Vicentini, que é o diretor do Departamento de Museus da Unidade de Gestão de Cultura (UGC), responsável, por exemplo, pelo Museu Histórico e Cultural – Solar do Barão e pelo Arquivo Histórico do Município.  

A palestra reforçou, por meio de exemplos, como documentos, objetos da cultura nacional, prédios, fotografias e jornais podem recontar a História do Município. E como, na contramão da realidade nacional, Jundiaí vem atuando pela preservação.

Assim como toda a programação, atividade do dia contou com tradução simultânea em Língua Brasileira de Sinais (Libras)

“A Prefeitura de Jundiaí está tendo a paciência política de reconstruir a memória da cidade, consolidando um projeto elaborado de preservação, tendo a coragem de fechar equipamentos para revitalizá-los, como foi feito no Solar, e investindo em recursos humanos, financeiros e de infraestrutura. Trata-se de políticas adotadas para além de um mandato constituído, mas de políticas de Estado, capazes de garantir a preservação do patrimônio ao povo pelo menos até 2030.  Algo que vai na contramão da realidade nacional, que tem passado pelo sucateamento das instituições responsáveis pela preservação e vê seu acervo queimar em chamas”, em referência aos incêndios no Museu Nacional, em 2018, e na Cinemateca Brasileira, no passado.

Paulo compartilhou ainda como a Prefeitura vem trabalhando para eliminar os gargalos, inclusive jurídicos, para a constituição legal do acervo e do Museu da Cia. Paulista.

Explicou também os escopos do trabalho do Departamento. “Os principais vetores são: os indígenas; africanos e afrodescendentes; trabalhadores; migrantes, sejam eles nordestinos ou sulistas, sejam eles sírios ou japoneses, por exemplo; além das atas da Câmara Municipal desde 1656, uma das mais completas do Brasil, já que o trabalho dos vereadores ajuda a contar parte significativa da história de Jundiaí”.

Vicentini explicou ainda que, nesses vetores, há diversas iniciativas consolidadas, como as entrevistas do programa “E também por mim Jundiaí se fez grande”, que traz o relato de pessoas renomadas com mais de 70 anos; e a recuperação da memória dos ferroviários e ferroviárias da cidade, em fase de pré-elaboração para a execução das principais entrevistas, que irão compor o banco de dados do Museu da Cia. Paulista.

Assista à palestra:

Mais Mês do Patrimônio
A próxima atividade da programação será nesta terça-feira (10), às 19h, com o “Colóquio do Samba – homenagem ao Samba Paulista”, que será transmitido pelos canais da Cultura no Facebook e YouTube. O colóquio terá como mediador William Paixão e como convidados para debater o tema o sambista e sociólogo Tadeu Augusto Matheus (Tadeu Kaçula), a – historiadora, musicista e doutora em História Social a Lígia Nassif Conti e o músico e professor da PUC São Paulo Amailton Magno Azevedo.

Entre os dias 25 e 28 de agosto, a programação irá trazer ainda a 9ª edição do Simpósio sobre o Patrimônio Material e Imaterial, com o tema “Turismo, território e educação patrimonial: desafios no contexto da pandemia da Covid-19″.

A programação completa pode ser conferida no hotsite do evento.

Assessoria de Imprensa
Foto: Fotógrafos PMJ


Link original: https://jundiai.sp.gov.br/noticias/2021/08/09/o-papel-das-fontes-historicas-para-a-preservacao-da-memoria-e-o-tema-de-palestra-do-mes-do-patrimonio/

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