Outubro Rosa: atividade para migrantes aborda a importância da prevenção e tratamento precoce
Publicada em 28/10/2021 às 10:27Os jovens migrantes atendidos pelo Centro Scalabriano de Promoção do Migrante (Cesprom) de Jundiaí participaram nessa quarta-feira (27) de uma roda de conversa temática sobre o Outubro Rosa e a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
A atividade foi uma realização do Conselho Municipal da Juventude (Comjuve), com os apoios das Assessoria de Políticas Públicas para a Igualdade Racial, para as Mulheres e para a Juventude, da Unidade de Gestão da Casa Civil (UGCC), e da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS).
Parceira na atividade, a Organização Internacional das Migrações (OIM) – escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) para as migrações – enviou representantes para a atividade, que fizeram uma fala de abertura sobre diversidade e os desafios enfrentados pelos migrantes. Na sequência, a enfermeira Erika Pupo da UGPS falou sobre a prevenção à doença tema do Outubro Rosa e orientações sobre como buscar apoio e tratamento na rede.
Julia Mene foi uma das mulheres que participaram da atividade. A haitiana, que está há sete anos no Brasil, chegou há quatro a Jundiaí, onde mora com o marido e dois filhos adolescentes. “Vim para cá em busca de uma oportunidade de vida e, apesar das dificuldades e desafios, aqui eu a encontrei”. Apesar de ter apenas 33 anos, já está consciente sobre a importância do tema. “Procuro apoio médico e compartilho informações com minhas amigas. Cuidar da saúde é muito importante”.
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A presidente do Comjuve, Nathália Pereira, ressaltou a importância da atividade. “Apesar da baixa incidência nesta faixa etária, o câncer de mama é uma realidade e, por isso, é importante atuarmos na prevenção e identificarmos a realidade para pensarmos as políticas públicas”.
Segundo a assessora de políticas para a Juventude, Letícia Branco, o interesse do migrante por Jundiaí é reflexo da internacionalização do Município. “Temos observado em pesquisas, como as do Observatório da Unicamp, que o número de migrantes vem crescendo, principalmente na faixa dos jovens de 15 a 29 anos. Por isso este encontro enquadra-se nos esforços de Jundiaí de avançar sem deixar ninguém para trás e demonstra a atenção da Prefeitura nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (OSD)”.
Também participaram do encontro o assessor da Igualdade Racial, Jensen Silva; a assessora de cooperação internacional da Unidade de Gestão de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (UGDECT), Ligia Eboli; e representantes da UGPS.
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Localizado na região da Colônia, o Cesprom atua em diversas frente para o atendimento aos migrantes, como apoio na retirada de documentos, agendamentos para serviços, aulas de Português e Informática, produção de currículo, além de cursos profissionalizantes em diversas áreas, como Manicure, Panificação e Confeitaria, Corte e Costura e outros. Atualmente, o maior contingente de atendidos é de haitianos, venezuelanos e pessoas oriundas de outras nações sulamericanas.
A coordenadora do espaço, a Irmã Maria Cléia Franca, reforçou a importância do tema com um depoimento pessoal. “Já passei pelo câncer de mama e vejo a importância do acesso à informação para que a mulher, por meio do diagnóstico precoce, não tenha que passar pela versão mais complicada e agressiva da doença”.
Assessoria de Imprensa
Foto: Fotógrafos PMJ
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