Sexta no Centro reúne música, gastronomia, artesanato e a abertura do Mês da Luta Antimanicomial

Publicada em 06/05/2022 às 19:37

Além das atrações musicais gratuitas, gastronomia e artesanato, a segunda edição do ano da Sexta no Centro, realizado nesta sexta-feira (06), na Praça Marechal Floriano Peixoto (Praça do Coreto), incluiu também a abertura oficial da programação no Município da Luta Antimanicomial. A atração é uma realização das Unidades de Gestão de Cultura (UGC) e de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT), com apoio, nesta edição, da Unidade de Promoção da Saúde (UGPS).

“Com esta segunda edição da Sexta no Centro temos mais uma oportunidade de celebrar o seu retorno. E voltou como uma atração consolidada, algo identificado já na edição passada, em que nem a chuva afastou o público”, comentou o diretor de Cultura da UGC, João Carlos De Luca. “Também comemoramos a continuidade das contratações da UGC via editais, no caso o CulturaMais e o Cultura Negra, como mecanismo transparente de seleção para a composição de nossas atrações”.

Praça do Coreto, com diversas pessoas em pé assistindo a uma atração no palco do coreto ao fundo da catedral, e sentadas em cadeiras de plástico ao redor de mesas, com céu com nuvens e árvores ao fundo — Sexta no Centro chegou à sua segunda edição deste ano, na retomada das atividades pós-pandemia

Da programação da Luta Antimanicomial, a Praça do Coreto recebeu oficina de lambe-lambe, Lian Gong, apresentações de hip hop, maracatu e capoeira, além de uma caminhada que percorreu o Centro.

O coordenador de Saúde Mental da UGPS, Alexandre Sandri, contextualizou a proposta destacando a importância do envolvimento de toda a sociedade. “Esta luta celebra a mudança no cuidado com estas pessoas. Trazer este debate para o espaço público visa sensibilizar a sociedade para que este cuidado se dê com liberdade e respeito, através da garantia de direitos como o acesso à saúde, educação e cultura. Para que esta reforma se concretize é preciso que toda a sociedade esteja envolvida”.

Diversas pessoas em pé e sentadas, em frente a um painel apoiado em grades, onde são afixados cartazes — Praça recebeu ao longo da tarde intervenções como lambe-lambe, hip hop e maracatu

Grupo de pessoas diversas dançando hip hop em praça com palco e árvores ao fundo — Praça recebeu ao longo da tarde intervenções como lambe-lambe, hip hop e maracatu

Já as atrações musicais ficaram por conta, na abertura, da apresentação do “Som das Ruas – Tocando com eles, por eles e para eles!”, projeto de musicalização desenvolvido pela Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) junto com a rede socioassistencial para a população em situação de rua

A programação musical segue com o show autoral “Melancolia Acorda”, com os músicos Igor Pupo e Eduardo Pessine; o show “Sobre o Silêncio – 10 anos”, um repertório que reúne sucesso do frevo, baião, choro, samba e ijexá, com Rogério Botter Maio Trio; e, no encerramento, o show “Vinte Anos de Estrada”, com repertório de música instrumental e adaptações de obras de mestres da música erudita, com o quinteto Projeto B, atração viabilizada via Programa de Ação Cultural (ProAC).

Entre os participantes, a psicóloga Bárbara Guimarães, moradora do Bosque do Pinheirinho, decidiu participar para prestigiar a iniciativa. “Voltei este mês de São Paulo capital onde estava estudando e quis conferir o que a Cultura tem realizado por aqui, quais os projetos contemplados em editais, e também para prestigiar a luta e o movimento”, comentou.

Bárbara foi acompanhada do amigo Gabriel Araújo, que é pedagogo e mora no bairro do Eloy Chaves. “Achei interessante que uma atividade com todos estes movimentos fosse realizada no Centro, mostrando que este espaço é de todos e que todos merecem dignidade”.

Mulher cabelo curto e preto com mechas, usando blusa preta, sentada em frente a uma mesa com toalha quadriculada branca e amarela onde há um porta guardanapos vermelho, ao lado de homem de cabelo castanho encaracolado, usando óculos e camiseta branca, abrindo a tampa de uma garrafa plástica — Bárbara e Gabriel participaram na Praça, prestigiando as atrações da tarde

Quem participou da Sexta no Centro pôde também prestigiar as barracas de alimentação do varejão noturno e do artesanato do programa Jundiaí feito à Mão, da Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT).

A atração contou também com a presença da barraca de venda dos produtos desenvolvidos pelos grupos de geração de renda do serviço de Saúde Mental municipal, como cadernos, brincos, enfeites, pães de mel e bolachas. O dinheiro das vendas é voltado para a compra de novos materiais e como renda para os usuários do serviço envolvidos.

Foto de costas de banda cobre palco, com praça com público e árvores ao fundo — Grupo Som das Ruas abriu a programação musical da tarde

Mais Mês da Luta Antimanicomial
Durante todo o mês de maio, Jundiaí mobilizará todos os equipamentos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para a realização de atividades alusivas ao período em que é celebrada a reorganização do modelo assistencial a pessoas com transtornos mentais. Em todo o país, o mês de maio é representativo para a luta antimanicomial, que celebra a nova proposta de cuidado a essas pessoas.

Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ

Link original: https://jundiai.sp.gov.br/noticias/2022/05/06/sexta-no-centro-reune-musica-gastronomia-artesanato-e-a-abertura-do-mes-da-luta-antimanicomial/

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