Saúde reforça a importância dos cuidados e prevenção contra a Monkeypox
Publicada em 05/08/2022 às 11:26A Unidade de Gestão e Promoção da Saúde (UGPS) de Jundiaí reforça a importância das ações de prevenção, vigilância e monitoramento para a Monkeypox. A doença foi detectada fora dos países endêmicos (África Central e Ocidental), primeiro no Reino Unido, e sua transmissão pode ocorrer por meio do contato com lesões de pessoa infectada. Em Jundiaí, nesta sexta-feira (05), são registrados quatro casos positivos para a doença.
A Monkeypox é causada por um poxvírus do subgrupo orthopoxvírus, faz parte da mesma família de vírus da varíola. Apesar de ser chamada de “varíola dos macacos”, é importante reforçar que os macacos são vítimas da doença, assim como os humanos, e que na forma detectada em 2022, o contágio é apenas entre humanos.
A infecção surge a partir das feridas, fluídos corporais e gotículas do doente. Isso pode ocorrer mediante contato próximo e prolongado sem proteção respiratória, contato com objetos contaminados ou contato com a pele, inclusive sexual. O tempo de incubação do vírus varia de cinco a 21 dias.
Sintomas
O principal sintoma da Monkeypox é o aparecimento de lesões parecidas com catapora ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca e em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus. Em caso de suspeita, é essencial que se busque atendimento médico imediatamente e relate a ocorrência. Em Jundiaí, todos os Prontos Atendimentos (PAs) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vetor Oeste são pontos de acolhimento.
Pelo protocolo da Organização Mundial da Saúde, devem ser considerados suspeitos os casos em que o paciente tiver ao menos uma lesão na pele em qualquer parte do corpo e se enquadrar em um desses requisitos nos últimos 21 dias: histórico de viagem a país com casos confirmados, contato com viajantes que estiveram nesses país ou contato íntimo com desconhecidos ou com pessoas positivas para a doença.
Prevenção
- Usar máscara em público para a proteção de gotículas e saliva;
- Evitar contato íntimo e ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
- Evitar beijar, abraçar, ou fazer sexo com alguém com Monkeypox;
- Higienizar as mãos com frequência;
- Não compartilhe: roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais e brinquedos sexuais.
É importante destacar que o uso de preservativo não previne a infecção, já que o intenso contato e a troca de fluídos corporais durante o ato sexual oferece diversas oportunidades para a transmissão do vírus. Há indícios de que as pessoas vacinadas contra a varíola humana tenham proteção contra a monkeypox.
Assessoria de Imprensa
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