Contra o Aedes aegypti, equipes da Saúde visitam imóveis na Vila Rami
Publicada em 17/02/2023 às 09:37A equipe da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) – órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) – e de Agentes Comunitários de Saúde – realizam nesta segunda-feira (20) ação de orientação e vistoria nos imóveis da região da Vila Rami. A atividade integra a programação de atividades do órgão para diminuir o risco de transmissão das arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, no Município.
Jundiaí registrou um índice de 3,3 em pesquisa de densidade larvária (Índice de Breteau), realizada recentemente na cidade. Tal índice afere a intensidade de infestação do mosquito Aedes aegypti por meio de amostra de larvas coletadas em imóveis residenciais. A pontuação indica que a cada 100 domicílios visitados, foram detectados em três criadouros diversos com larvas do mosquito, ou seja, o Município está em situação de alerta para a ocorrência de surtos ou epidemia. A coleta de dados foi realizada entre os dias 9 e 31 de janeiro. Foram visitadas 5.796 casas.
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“A partir do levantamento, identificamos as regiões com maior risco e vamos reforçar, junto à população, a necessidade de eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti. As arboviroses são doenças graves e podem levar a óbito. Uma tampinha de garrafa é um criadouro. Precisamos redobrar os cuidados e conscientizar a população a ser proativa para evitarmos o problema”, ressalta o coordenador da VISAM, veterinário Luis Gustavo Grijota Nascimento.
Além da Vila Rami, bairros como a Ponte São João, a Agapeama, o Jardim do Lago, a Vila Rio Branco, o Jundiaí Mirim, a Vila Arens, a Vila Progresso, o Vianelo, o Eloy Chaves, o Almerinda Chaves, a Vila Marlene e a Torres de São José estão entre as localidades com maior risco de casos. Pratos, vasos, baldes, garrafas retornáveis foram alguns dos recipientes mais encontrados nos quintais.
Boletim
De acordo com o último boletim de arboviroses, Jundiaí registrou entre os dias 1 de janeiro a 16 de fevereiro, 24 casos confirmados de dengue, sendo 3 autóctones e 21 importados, e nenhum caso de zika e de chikungunya.
Assessoria de Imprensa
Foto: Fotógrafos PMJ
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