Carnaval: Checklist ajuda a evitar que Aedes aegypti faça a festa na residência
Publicada em 10/02/2024 às 07:22Calor e chuva combinam com o Carnaval. Esse é um período ‘especial’ para os mosquitos Aedes aegypti, que aproveitam a tranquilidade dos quintais com recipientes com água acumulada para colocar os ovos e gerar novas ‘safras’ de transmissores de arboviroses, seja dengue, zika, chikungunya ou até a febre amarela. Para evitar que a casa se transforme em festa para o mosquito, a Vigilância em Saúde Ambiental (Visam) da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), apresenta um checklist, que deve ser utilizado periodicamente, para manter a casa livre de abrigos para os mosquitos.
“As chuvas e a temperatura elevada favorecem a infestação. O mosquito precisa apenas de recipientes “criadouros” para a colocação dos ovos, os quais em contato com a água liberam as larvas. o ciclo do Aedes aegypti (ovo, larva, pupa e mosquito adulto) pode se completar em mentos de 10 dias quando as temperaturas estão elevadas. O cenário nos preocupa porque os casos de dengue estão crescendo, e é sabido que 80% dos criadouros estão nas residências”, ressalta a biomédica da VISAM, Ana Lúcia de Castro.
Para facilitar, baixe a checklist disponível no site da Prefeitura.
As medidas de combate e enfrentamento à dengue e, consequentemente às demais arboviroses, são conhecidas e fáceis de ser adotadas. “O checklist é simples. Entre os itens a serem verificados estão: os pratos de vasos, as calhas, as vasilhas dos animais, os ralos e a caixa d’água.
No documento, acessível para download, constam as ações necessárias e importantes para toda a sociedade adotar e reduzir o risco de transmissão do vírus na cidade. “Cada um fazendo a sua parte, é possível controlar o surgimento de novas gerações de mosquitos. A dengue é uma doença que pode levar a morte”, alerta
Sintomas da dengue
A infecção pelo vírus da dengue pode ser assintomática (sem sintomas), apresentar quadro leve e até quadro com sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação é a febre alta (maior que 38 °C), de início abrupto, que pode durar de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.
Os sinais de alarme que indicam uma evolução potencialmente mais grave, sendo imprescindível que os pacientes busquem atendimento médico, são: dor abdominal intensa, náuseas, vômitos persistentes, sangramento de mucosas e alteração da consciência, e normalmente ocorrem quando a febre começa a ceder.
Boletim
De acordo com os dados do Boletim Epidemiológico divulgado no site da Prefeitura de Jundiaí, o número de casos positivos de dengue cresceram 98% em uma semana, saltando de 162 para 311. Ainda estão em análise 273 resultados. “As pessoas devem aproveitar o período de Carnaval para eliminar qualquer objeto que possa acumular água e se transformar em criadouro de mosquitos. Também é importante usar repelente e roupas compridas. Outra medida importante é que as pessoas que irão viajar, se atentem para a situação epidemiológica do destino e reforcem a prevenção”, reforça a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, da UGPS, Fauzia Abou Abbas Raíza.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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