Estudantes da Emeb Duílio Maziero fazem a lição de casa e ajudam no combate à dengue

Publicada em 27/02/2024 às 14:51

1. Erradicação da pobreza 2. Fome zero e agricultura sustentável 3. Saúde e Bem-Estar 4. Educação de qualidade 5. Igualdade de gênero 6. Água potável e saneamento 7. Energia limpa e acessível 8. Trabalho decente e crescimento econômico 9. Indústria, inovação e infraestrutura 10. Redução das desigualdades 11. Cidades e comunidades sustentáveis 12. Consumo e produção responsáveis 13. Ação contra a mudança global do clima 14. Vida na água 15. Vida terrestre 16. Paz, Justiça e Instituições Eficazes 17. Parcerias e meios de implementação

Em Jundiaí, Cidade das Crianças, a Prefeitura tem contado com a importante ajuda das crianças para a prevenção e combate à dengue no Município. Entre esses importantes aliados estão os estudantes da rede municipal de ensino que, por meio do programa Escola Inovadora, têm estudado os diversos aspectos da doença e de sua proliferação, propagando os conhecimentos junto às suas famílias e vizinhanças.

Um desses exemplos vem da Emeb Duílio Maziero, do bairro da Toca, que tem cerca de 250 alunos, de turmas desde a Educação Infantil 2 (G4 e G5) até o Ensino Fundamental 1 (de 1º a quinto ano). Entre as atividades realizadas pelas turmas estiveram inspeções na escola e entorno – onde não foram encontrados focos -, produção de cartazes e painéis informativos, exposição feita com materiais recicláveis, panfletos e lista de conferência para a realização de inspeção.

Rayane dedicou as aulas da semana passada para tratar de modo interdisciplinar sobre a doença

A professora Rayane Moraes, do 3º ano da tarde, dedicou a semana passada para abordar o assunto de forma interdisciplinar. “Na aula de Ciências estudamos o ciclo do mosquito e os sintomas da doença. Em História, vimos que a dengue surgiu no Egito, espalhou-se pelo mundo por meio de embarcações e chegou a ser erradicada no Brasil na década de 1950, quando as atenções se voltavam à febre amarela, transmitida pelo mesmo mosquito. Em Língua Portuguesa, fizemos a análise das notícias e na de Matemática a de gráficos. Com a disciplina de Geografia, vimos os territórios no mapa com mais focos e a relação disso com o clima. E na aula de Artes, o desenho de cada um deles virou um panfleto colorido e estilizado”, comentou a professora, que ainda providenciou botons de “Fiscais da Saúde” para os alunos, por reconhecimento ao empenho da turma.

Já as alunas Sofia Silva, Laura Bernabé e Manoela Baptista, da turma do 3º ano da professora Maria Ângela Pavan, e o Lorenzzo Barboza e Davi Lucas Giarolla, do 4º ano da professora Miriam Mesquita, também produziram uma série de materiais gráficos e informativos sobre o tema.

“Fizemos cartazes com informações sobre o ciclo do ‘Aedes aegypti’, desde o ovo, até a larva, pupa e mosquito”, explicou Sofia.

Laura, Sofia, Manoela, Lorenzzo e Davi: crianças bem informadas são um importante aliado no combate à doença

Já a turma do G5 da professora Silviane Gomes preparou viseiras estilizadas para as crianças usarem durante a busca a focos. A classe também preparou uma paródia, que, cantada com a melodia do clássico infantil “Peixe Vivo”, traz em sua letra um recado fundamental: “Como pode um mosquitinho causar tanta confusão? Vamos todos combater esta dengue, meu irmão!”.

A gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques, elogiou o envolvimento das escolas na prevenção à doença. “No que depender dos nossos estudantes e educadores da rede municipal de ensino, a dengue não terá vez aqui em Jundiaí. O que temos visto em cada uma das escolas é o ‘Desemparedamento da Escola’ na prática. É o assunto sendo tratado de modo interdisciplinar e com a aplicação dos conteúdos em vivências transformadoras, capazes de garantir as aprendizagens e que as crianças proliferem em seu dia a dia o que viram na escola.”