Projeto “Eu Tenho Voz”, de enfrentamento à violência, chega à EMEB Luzia Francisca, no Ivoturucaia
Publicada em 25/05/2024 às 16:53Neste sábado (25), famílias e crianças da EMEB Luzia Francisca de Souza Martins, no Ivoturucaia, se reuniram e vivenciaram as atividades do projeto “Eu tenho Voz” – uma das iniciativas da Unidade de Gestão de Educação (UGE) para a identificação e enfrentamento aos diversos tipos de violências contra as crianças. Esta é mais uma ação do programa de Comunicação não Violenta desenvolvido pela UGE.
No encontro, além de diversas atividades direcionadas às crianças, as famílias e responsáveis assistiram a peça teatral “Marcas da Infância”, roteirizada e encenada pela Cia. NarrAr Histórias Teatralizadas especialmente para o projeto, que retrata três memórias da infância que deixaram marcas difíceis de cicatrizar. Com enredo envolvente e de identificação imediata, a encenação utiliza diálogos lúdicos para refletir, de forma leve e acolhedora, com alunos na faixa etária de 6 a 10 anos, a questão do abuso sexual e os diferentes tipos de violência.
“Nós queremos levar às crianças a informação sobre como pedir socorro para sair de uma possível situação de violência. E como combatemos? Com informação. E Jundiaí investe nisso, porque vê a proteção da criança como prioridade”, disse a magistrada, Dra. Hertha Helena de Oliveira, idealizadora do projeto e que esteve presente no encontro deste sábado.
Pais da pequena Alice, Evelyn Alves e Jefferson Dias valorizam a forma como o alerta sobre a violência foi apresentado. “É um assunto que, muitas vezes, a gente não consegue falar abertamente com as crianças, pois são temas bem sensíveis. Mas, com um teatro, a mensagem chega facilmente às crianças”, disseram.
Vale destacar que, juntamente com a apresentação da peça do projeto, existe, sob a direção da UGE, uma rede intersetorial de atendimento à vítima que quebra o silêncio, composta pelas Unidades de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS), Cultura (UGC), Esporte e Lazer (UGEL) e de Promoção da Saúde (UGPS) da Prefeitura, além do Ministério Público e dos Conselhos Tutelares. “É uma atividade que impacta tanto as crianças que nunca passaram por algum tipo de violência, mas principalmente àquelas que já sofreram algum episódio, pois elas se sentem mais seguras de reportar o abuso, já que contam com uma escuta especializada e acolhedora na Rede”, lembrou a gestora adjunta da UGE, Tânia Gurgel.
“Nós consideramos que a violência, hoje, é o assunto mais importante a ser tratado com as crianças. Tentamos passar sempre em casa, mas com essa metodologia, por meio do teatro, as crianças passam a ter uma visão diferente. É muito importante”, valorizou Thaís Fernanda Peixoto, mãe do pequeno Samuel Henrique Peixoto de Luna, do 3º ano.
Diretora da EMEB Luzia Francisca de Souza Martins, Vera Lúcia Martins Passero reforça a importância da discussão acerca do tema violência com as crianças. “O teatro é uma comunicação direta com o emocional das pessoas. Muitos saíram daqui refletindo sobre o assunto. E nós queremos reforçar que é possível educar sem violência”. Nos próximos meses, o projeto chegará a outras escolas da Rede Municipal de Ensino da cidade.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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