Vacina antirrábica é aplicada com agendamento na VISAM
Publicada em 21/06/2024 às 17:31O aposentado Elcio Fantato, atento à saúde de seus pets, agendou e levou seus três cães para receber a vacina antirrábica na Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS). O local é posto fixo de vacinação e oferta a dose, durante o ano inteiro, para cães e gatos do Município.
“A raiva é causada por um vírus e pode acometer todos os mamíferos, gerando uma doença neurológica extremamente grave, que leva ao óbito em praticamente 100% dos casos. A vacinação tem um papel fundamental na prevenção. Quando imunizamos um animal doméstico, além da proteção individual desse animal, estamos protegendo os seres humanos”, explica o coordenador do órgão, veterinário Luis Gustavo Grijota Nascimento.
Além da mordedura, a transmissão da raiva se dá por meio de lambidas e de arranhaduras causadas por mamíferos infectados pelo vírus. Anualmente, cães e gatos devem ser imunizados e, de forma geral, a orientação é que a primeira dose seja recebida pelo animal aos três meses de vida.
Na VISAM, a aplicação da antirrábica ocorre mediante agendamento pelos telefones (11) 4589-6340 e (11) 4589-6350. “O Estado, amparado em análise epidemiológica robusta interrompeu a campanha anual, mas isso não significa que o responsável pelo animal não precise mais vaciná-lo. Assim, efetuamos, em conformidade com os Programas Estadual e Municipal de Vigilância da Raiva, a vacinação de rotina, atendendo à demanda”, destaca Nascimento.
Fantato ligou e, na mesma semana, Neca, Chorão e Coquinho receberam a dose. “Pegamos a mãe na rua e ela estava grávida. Ficamos com dois filhotes. Dá trabalho trazer, mas é importante. Eles são parte da nossa família e a saúde deles é uma preocupação. Todos os anos, eles são vacinados”, comentou, acompanhado do filho Davi, que fez questão de acompanhar a imunização dos pets.
Mais ações
Além da vacinação antirrábica, a partir do Programa Municipal de Vigilância da Raiva, a VISAM realiza ações envolvendo os animais de produção e os silvestres, o que inclui o recolhimento de morcegos mortos e em comportamento atípico, para diagnóstico laboratorial e avaliação epidemiológica da doença, com o objetivo de analisar a circulação do vírus rábico na cidade e promover, em tempo oportuno, sua prevenção para as populações animais e humana. Ainda são efetuadas, junto à população, medidas de educação em saúde.
Neste ano, sete morcegos positivos para a raiva foram identificados no Município, graças à comunicação da população. Em 2023, foram 17 casos.
Assessoria de Imprensa
Foto: Fotógrafos PMJ
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