Crianças da ginástica trocam o tablado pela serra em atividade formativa e interdisciplinar
Publicada em 29/06/2025 às 13:55Vencendo a sensação térmica dos 7°C da manhã da última quarta-feira (25), as crianças da turma de Ginástica Artística trocaram o tablado do Complexo Esportivo Francisco Dal Santo, na vila Rami, por uma série de atividades como uma trilha lúdica na Serra do Japi. A partir do Centro de Referência em Educação Ambiental (Cream), as estudantes iniciaram as atividades com um alongamento e aquecimento, para acompanhadas de seus pais e responsáveis, pudessem encarrar a subida em meio à mata.
Além de fazer parte das práticas de aprendizagens pelo programa “Escola da Gente”, a novidade integra também o “Time Jundiaí Visita”, iniciativa intersetorial das Unidades de Gestão de Educação (UGE) e de Esporte e Lazer (UGEL) da Prefeitura de incentivo ao interesse na prática esportiva na sociedade.

Acompanhadas da educadora esportiva da turma, Marília Formis, as pequenas aventureiras foram desafiadas de forma lúdica pelas professoras do Núcleo de Sustentabilidade de UGE a ajudar a caipora, figura do folclore brasileiro, a preservar a serra em Jundiaí. Para isso, aprenderam a importância do combate à exploração ilegal, como a presença de líquens indica a qualidade do ar, participaram de um exercício de descrição da paisagem, além de identificar na mata espécies como palmeira juçara, samambaiaçu, cedro, figueira e embaúba, e dos hábitos da fauna local de esquilos serelepes, formigas, onças, vespas polinizadoras, cupins e bicho preguiça.
Já na descida, as crianças foram provocadas a coletar elementos da natureza já desprendidos pela trilha, para participar de uma oficina de Ateliê da Floresta. A Maria Luísa Nubiato, de sete anos, coletou flores e folhas para sua atividade. “Aprendi que não podemos arrancar nem cortar as plantas, porque isso deixa a floresta e os animais tristes. Também aprendi que Japi, o nome da serra, significa castelo de águas, porque o solo aqui favorece que tenham muitas nascentes aqui”, comentou a estudante de sete anos, acompanhada do pai, o professor de Arte Gabriel.

A recepção de volta à base do Cream contou com barracas de empreendedores locais, como artesãos independentes, artistas do Galpão Criativo e a paróquia São Pedro Apóstolo, com produtos como itens reciclados, costura criativa, cosméticos naturais, crochê, plantas e arranjos, pães, biscoitos, pasteis, sucos, mel e derivados, além de chocolates artesanais.
A supervisora do Núcleo de Sustentabilidade da UGE, Marina Formis, falou da importância da atividade para o espaço. “Enquanto centro de referência de Educação Ambiental, o Cream só faz sentido se fizer um trabalho de articulação. E o tema ambiental também é algo articulador, para pautas que envolvam Educação, Esporte e Saúde, por exemplo. Por isso esta articulação entre os temas e a comunidade local”, comentou.


Em parceria com a UBS da Vila Maringá, o Cream também recebe semanalmente uma equipe da unidade para o atendimento básico em Saúde e vacinação pelo “Consultório Avançado de Saúde”. A iniciativa visa aproximar o serviço a moradores interessados nos bairros de referência, como o Paiol Velho e Santa Clara.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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