Calor e chuvas: VISAM reforça cuidado de toda a população contra os criadouros do Aedes aegypti
Publicada em 10/12/2025 às 08:00O mês de dezembro é marcado pelo calor e pelo clima mais úmido. Com as chuvas, o Aedes aegypti encontra as condições ideais para se reproduzir, bastando apenas uma pequena porção de água acumulada e poucos dias para uma nova geração de mosquito ser liberada no ambiente. Com foco na proteção de todos contra a dengue, a Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), órgão vinculado à Secretaria de Promoção da Saúde, tem intensificado as ações por todo o município.
A unidade, em parceria com soldados do 12º Grupo de Artilharia Antiaérea (12º GAAAe), realizou mais uma edição da campanha “Xô Dengue”, que percorreu 1.190 imóveis de sete bairros da cidade. Durante as visitas, foram detectados 14 criadouros – ou seja, objetos que, potencialmente, podem se tornar local de desova do mosquito.

Apesar de nenhuma larva ou pupa ter sido identificada para amostra, Jundiaí permanece em alerta: são 7.676 casos confirmados de dengue, dos quais 7.327 foram autóctones (contraídos no próprio município), segundo o último balanço do Boletim Arboviroses 2025. “Por isso insistimos tanto em ações simples, como eliminar água parada, manter caixas d’água fechadas e cuidar de calhas, ralos, vasos e quintais. Quando cada munícipe faz sua parte, conseguimos reduzir os potenciais focos do mosquito e evitamos que a doença, que pode ser grave, seja transmitida”, afirma o coordenador da VISAM, o médico-veterinário Luis Gustavo Grijota Nascimento.
O ciclo do mosquito
O Aedes aegypti não “nasce infectado”. O mosquito, que transmite também Zika e chikungunya, se torna vetor depois de picar uma pessoa que já esteja com o vírus. A fêmea precisa de sangue para maturar seus ovos, e, quando pica um indivíduo já contaminado, o vírus entra no organismo do mosquito e se multiplica dentro dele.
Depois de ingerir sangue infectado, o Aedes aegypti necessita de um período para que o vírus se multiplique e alcance suas glândulas salivares. Esse processo leva, em média, 8 a 12 dias, variando conforme a temperatura ambiental. “Uma vez que o mosquito se infecta, ele permanece assim por toda a sua vida, que dura cerca de 30 a 40 dias. E, a partir do momento que o vírus atinge suas glândulas salivares, cada picada pode transmitir o vírus a uma nova pessoa. Em áreas com grande quantidade de mosquitos, esse mecanismo favorece a rápida expansão do ciclo de transmissão”, alerta Grijota.
Eliminar os criadouros é a medida mais eficaz para prevenir a dengue. Para isso, é essencial evitar qualquer acúmulo de água em pneus, latas, garrafas vazias, vasos de plantas, potes e outros recipientes que possam servir de abrigo para as larvas do mosquito. Também é importante manter plantas e seus pratinhos sempre secos, além de higienizar e escovar regularmente os recipientes que acumulam água. Piscinas que não estiverem em uso devem ser tratadas ou devidamente cobertas, evitando que se tornem pontos de proliferação do Aedes aegypti. Pequenas ações de rotina fazem grande diferença e ajudam a reduzir significativamente o risco de transmissão.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Arquivo PMJ
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