Jundiaí recebe prêmio por índice de cura da tuberculose
Publicada em 29/09/2014 às 15:45Com índice de cura de 91,4% dos casos registrados na cidade, Jundiaí será uma das cidades premiadas durante o Fórum Estadual de Tuberculose 2014, nesta terça-feira (30), em São Paulo. No ano passado, a cidade alcançou o 1º lugar na categoria de 51 a 120 casos por ano. A premiação é realizada pela Secretaria Estadual de Saúde e Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, essa posição tem sido consolidada pela atuação da Vigilância Epidemiológica. “Faz alguns anos que estamos atingindo a meta da premiação, que é de 85% de cura. Mas, nos últimos dois anos, a gente vem se destacando. Acredito que este ano estamos entre os três primeiros”, destaca a gerente da Vigilância, a enfermeira Solange Marquezini, lembrando que a posição de cada cidade só será revelada na cerimônia desta terça-feira.
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O principal motivo para o reconhecimento é o trabalho de busca ativa, realizado pelas unidades de saúde (UBS e ESF) com a investigação das pessoas próximas às que apresentam os sintomas da tuberculose. “Sem esse engajamento das unidades de saúde não seria possível envolver a população na ação preventiva”, complementa a médica Sandra Ervolino, coordenadora do programa de prevenção da tuberculose.
No ano passado, foram registrados 94 novos casos de tuberculose em Jundiaí. Desses, 85 pacientes foram tratados e curados, ou seja, 91,4%. “Tivemos apenas dois casos de abandono do tratamento”, ressalta Solange. “Nosso trabalho é procurar (busca ativa) para diagnosticar precocemente. O importante é não ter preconceito, porque tuberculose tem cura.”
Doença
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa. O principal sintoma é a tosse durante mais de duas semanas, indicando comprometimento pulmonar. Mas outros órgãos podem ser atingidos. Entre os fatores estão condições precárias de moradia, uso excessivo de corticoides (comum em casos de artrite), imunodepressão, tabagismo e até mesmo o trabalho profissional em saúde. A doença exige um período de tratamento que varia de seis meses a um ano, com acompanhamento médico mensal dos pacientes.
Niza Souza
Foto: Arquivo PMJ
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