Trabalhos do 4º Simpósio sobre Patrimônio Material e Imaterial
Publicada em 23/08/2016 às 12:31Quarta-feira (24)
Horário | Título | Eixo temático | Primeiro autor | Segundo autor | Terceiro autor | Resumo |
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15h | Jundiaí; historiografia e crítica. Uma breve análise epistemológica de confluências e rupturas na história da cidade | As várias facetas da identidade cultural do povo jundiaiense ou a pergunta: quem é o jundiaiense? | Maria Leandra Bizzelo | Jean Marcel Caum Camoleze | A historiografia produzida sobre a cidade de Jundiaí também é passível de problematização. Para isso, uma análise crítica das fontes é um ponto de partida para o estudo da história da cidade e de seu povo, vinculado a um exame dos quadros reais, temporais e espaciais, estabelecendo um complexo de confluências e rupturas em uma apreciação imanente das condições ontológicas. | |
15h15 | O Fazer da Fundição Artística no Brasil como Bem Cultural de Natureza Imaterial | A interdisciplinaridade no tema Patrimônio Cultural e Ambiental | Isabela Vida Moreno | Explicitar fundamentalmente as motivações de se pensar a Fundição Artística pelo método de “cera perdida” como patrimônio cultural, bem como tornar este documento um registro importante e representativo da história e da memória coletiva. Suas técnicas e saberes milenares são passados de geração para geração e têm formado um corpo de fazeres, expressões e práticas que remetem às referências identitárias de grupos e comunidades tradicionais brasileiras, cada vez mais escassas e restritas. | ||
15h30 | Edição Semidiplomática do 1º Livro de Atas da Câmara de Jundiaí do século XVII | A interdisciplinaridade no tema Patrimônio Cultural e Ambiental | Kathlin Carla de Morais | Fundada no século XVII, Jundiaí é uma das cidades mais antigas do estado de São Paulo, tendo servido de pouso aos bandeirantes que iam em busca de ouro, índios etc. Dado esse aspecto histórico, investigamos quais manuscritos poderiam existir na cidade, considerando que igrejas e outras instituições administrativas eram criadas logo após a fundação de uma vila. | ||
15h45 | A questão ancestral e a construção identitária do povo jundiaiense: notas sobre uma pluralidade étnica-cultual não reconhecida | As várias facetas da identidade cultural do povo jundiaiense ou a pergunta: quem é o jundiaiense? | Djenane Vieira | O processo de colonização e descolonização do Brasil passou por determinadas etapas sócio-históricas as quais influenciaram a construção de uma cultural plural, heterogênea e multifacetada. Contudo, a construção identitária de um povo se dá mediante a consciência dessa heterogeneidade e pluralidade cultural, pelas quais os sujeitos tomam consciência do seu pertencimento e de suas origens étnicas e históricas. Jundiaí, entretanto, ainda resguarda traços de uma cultural eurocentrada, de uma herança cultural hegemônica oriunda da dominação cultural européia que suplantou as culturas existentes. | ||
16h | Patrimônio Ferroviário como Tecnocultura: As Oficinas de Manutenção da Companhia Paulista em Jundiaí |
A identidade arquitetônica dos núcleos históricos | Ana Torrejais | “Patrimônio Ferroviário como Tecnocultura” é o tema do projeto de pesquisa que tem por objeto de estudo as antigas Oficinas de Manutenção da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, localizadas no Complexo Ferroviário de Jundiaí, durante o período de operacionalização da Companhia entre 1896 e 1971. |
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16h15 | Igreja do Rosário de Jundiaí: demolição e esquecimento | As várias facetas da identidade cultural do povo jundiaiense ou a pergunta: quem é o jundiaiense? | Gabriel Nunes da Silva | Nesta pesquisa investigamos a ideia de patrimônio e memória, sendo principal foco a produção do esquecimento, a história não digna de ser estudada, pesquisada, trabalhada. Esse ocorrido na história da cidade de Jundiaí foi colocado no esquecimento, uma Igreja tradicional, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário que foi demolida em 1922 para o “embelezamento” da Cidade. | ||
16h30 | Vislumbres do Século XIX: As vilas operárias como lugares de memória | O valor das vilas operárias na construção das cidades | Juliana Correa Gonçalves | Este trabalho tem como objetivo discutir a preservação das vilas operárias remanescentes em Jundiaí a partir da intervenção do Plano Diretor Participativo de 2016 e da recente inclusão das mesmas na Zona Especial de Interesse Histórico e Cultural 2 (ZEIHC 2), buscando analisar a importância da manutenção destes espaços e das conformações urbanísticas e arquitetônicas que os tornam tão característicos. | ||
16h45 | Patrimônio Cultural e Práticas da Memória | Educação patrimonial/ambiental, um projeto à parceria: poder público, escola e comunidade | José Castanheira Flôres | Projeto multidisciplinar, de caráter prático e formativo, com ações desenvolvidas a partir de demandas identificadas junto à comunidade e visando a educação patrimonial. | ||
17h | O trajeto da ação educativa Jundiaí: múltiplas temporalidades | A interdisciplinaridade no tema Patrimônio Cultural e Ambiental | Alexandre Oliveira | A ação educativa Jundiaí: múltiplas temporalidades visa problematizar aspectos da historicidade do espaço urbano de Jundiaí no âmbito das discussões acerca do patrimônio cultural e educação patrimonial, buscando novas leituras e sensibilidades do espaço da cidade. |
Quinta-feira (25)
Horário | Título | Eixo temático | Primeiro autor | Segundo autor | Terceiro autor | Resumo |
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13h | A história do antigo Horto Florestal de Rio Claro e características do seu tombamento (1909-1977). | Os mananciais e a história ambiental de Jundiaí | Júlia Amabile Aparecida de Souza Pinto | Esse trabalho versa sobre o antigo horto de Rio Claro, espaço patrimonializado e floresta estadual (Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade – FEENA), que contempla 2.230,53 hectares localizado nas cidades de Rio Claro e Santa Gertrudes, interior de São Paulo. A história desse espaço está relacionada a outras histórias, como o crescimento da cidade de Rio Claro, principalmente entre os séculos XIX e XX, a expansão da ferrovia, o café e a personagens como Edmundo Navarro de Andrade e Companhia Paulista de Estrada de Ferro. | ||
13h15 | Ocupa Colaborativa: a força da luta popular pela cultura e pela preservação do patrimônio histórico | Movimentos Sociais- as consequências das lutas sociais em Jundiaí | Paula Cristina Bernardo | O presente trabalho propõe um debate acerca da importância da intervenção do movimento social denominado Ocupa Colaborativa na luta pela preservação do patrimônio histórico e cultural em Jundiaí. Mais que isso, diante de um contexto de dilapidação dos direitos históricos da classe trabalhadora, sejam relacionados ao trabalho, educação, cultura, saúde, moradia, entre outros, vem interrogar o papel do movimento social na escrita da sua história e preservação de seus documentos e monumentos (Le Goff, 2013). | ||
13h30 | Esse Patrimônio também é meu | Educação patrimonial/ambiental, um projeto à parceria: poder público, escola e comunidade | Ana Cecília Ceron | Conscientizar e proporcionar a identificação pessoal a um patrimônio, para a preservação dos patrimônios presentes e futuros. | ||
13h45 | Carnaval, bloco e Refogados: um olhar sobre o Bloco do Sandi | As várias facetas da identidade cultural do povo jundiaiense ou a pergunta: quem é o jundiaiense? | Gabriella Carolina Martins Facco | Henrique Mathias Fernandes | Paula Mendes Prevelato | Este artigo tem como objetivo contar a história do carnaval com ênfase no Bloco Refogado do Sandi e em como decorreu-se o processo de registro do mesmo como patrimônio imaterial da cidade de Jundiaí. Para dar embasamento teórico a pesquisa bibliográfica, foram utilizados livros, artigos de revista e uma cópia do próprio processo de registro. |
14h | A Economia escravocrata de Jundiaí | As várias facetas da identidade cultural do povo jundiaiense ou a pergunta: quem é o jundiaiense? | Karen Cristine Oliveira | Investigar e esmiuçar fontes históricas, com o objetivo de entender porque os livros que contam o nascimento de Jundiaí, não consideraram os primeiros trabalhadores da terra, atribuindo as grandezas econômicas da região somente aos imigrantes italianos. Entenderemos melhor sobre esses homens responsáveis pela movimentação da terra, pela modificação urbana, pelo enriquecimento da região de Jundiaí, que hoje ganha o título de uma das melhores cidades para se viver. | ||
14h15 | Navarro de Andrade e o Horto Florestal de Jundiaí | Os mananciais e a história ambiental de Jundiaí | Jorge Luiz Vernaglia | Resgatar através do viés da história da Companhia Paulista, a já escassa matéria prima necessária à manutenção e construção de ferrovias, a criação dos hortos florestais com o intuito de suprir a demanda de madeira para dormentes e carvão, a consequente preservação das matas de Jundiaí e a história de vida do home que propiciou uma solução técnica, logística e ambientalmente adequada ao seu tempo – o Agrônomo Edmundo Navarro de Andrade. | ||
14h30 | Histórias Engarrafadas -A Produção do Vinho em Jundiaí | As várias facetas da identidade cultural do povo jundiaiense ou a pergunta: quem é o jundiaiense? | Eliane D.Nunes | Debora Beulke | Clayde Gomes | Compreender o motivo pelo qual a produção artesanal de vinho no Município de Jundiaí, Estado de São Paulo, ainda não se enquadrava como patrimônio imaterial registrado e reconhecido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), já que o tombamento permitiria a sua proteção e a continuidade da produção. |
14h45 | Memória do Trem em Jundiaí – SP: implantação do complexo ferro cultural | A identidade arquitetônica dos núcleos históricos | Rafael Negrin Moreira | Inserido na região central do Município de Jundiaí, o Complexo FEPASA foi a principal alavanca de crescimento da cidade na segunda metade do século XIX e responsável por boa parte da configuração física atual. | ||
15h | O resgate das Vilas Operárias na paisagem da cidade de Jundiaí | O valor das vilas operárias na construção das cidades | Tatiana Sousa | Colocadas em pauta com a criação das ZEICH – Zonas Especiais de Interesses Históricos e Culturais no plano diretor lei 8683/2016, as vilas operárias em Jundiaí evidenciam a importância da valorização da historia e a memória da cidade. | ||
15h15 | Configuração Espacial de Jundiaí: Capela (1615), Freguesia (1651), Vila (1655) e desmembramento de Campinas (1797) | A identidade arquitetônica dos núcleos históricos | Renata de Oliveira Gonçalves | Focando na cidade de Jundiaí-SP, este estudo objetivou analisar a formação espacial da área central do município. Com um vasto território, a Vila de Jundiaí pode ser considerada como célula-mãe de numerosas cidades do interior paulista, gerando desde cidades pequenas até grandes metrópoles. | ||
15h30 | Educação e Patrimônio: educação patrimonial no estado de São Paulo | Educação patrimonial/ambiental, um projeto à parceria: poder público, escola e comunidade | João Lorandi Demarchi | Esta pesquisa teve o objetivo de levantar informações e produzir conhecimento acerca do banco de dados da Repep (Rede Paulista de Educação Patrimonial). Este banco de dados constitui-se de ações de educação patrimonial desenvolvidas no estado de São Paulo. Pretendeu-se avaliar quais são as propostas pedagógicas adotadas por estas ações, identificando suas estratégias de atuação. Também objetivou-se analisar a distribuição no espaço e no tempo das ações para, assim, perceber concentrações e vazios, sequências e interrupções. | ||
15h45 | Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs) como Ferramenta para Circuitos Culturais | A interdisciplinalidade no tema Patrimônio Cultural e Ambiental | Estela de Oliveira | A pesquisa tem como objetivo analisar o uso das TICs como uma potencial ferramenta de apoio a circuitos e eventos culturais. Com a consolidação da internet como meio de acesso à informação e o surgimento de um novo turista sempre conectado, intenta-se refletir sobre o uso dessas tecnologias como impulsionador de novas formas de difusão da cultura. | ||
16h | E os passarinhos, onde ficam? Questionamentos sobre a situação do CEA – Centro de Engenharia e Automação do IAC – Instituto Agronômico de Campinas em Jundiaí |
A interdisciplinalidade no tema Patrimônio Cultural e Ambiental | José Felicio Ribeiro De Cezare | Essa análise tentará percorrer as facetas técnico científica, ambiental e cultural do objeto, discutindo se sua permanência e proteção é de interesse societal ou é considerada “apenas” de caráter subjetivo. | ||
16h15 | “Cachaça, Pinga ou Caninha…” Um tesouro brasileiro | A interdisciplinaridade no tema Patrimônio Cultural e Ambiental | Karoline Mendonça Gonçalves | Sandra Ferreira de Lima Alves | Esta pesquisa apresenta o conceito e a diferenciação entre cachaça, pinga e caninha, assim como suas formas de produção. Apresenta a bebida como identidade cultural do povo brasileiro. Refletimos em seu decorrer, sobre a dificuldade de se encontrar no mercado obras sobre a relação da cachaça com a cultura. A intenção não é chegar perto das grandes obras sobre cachaça, às quais devemos o pouco que conhecemos. O intuito é singelo: tratar os tópicos com a maior objetividade possível, conferindo uma abordagem voltada para a cultura contida na bebida. | |
16h30 | Fazenda Monte Serrat, ao resgate do patrimônio da cidade de Itupeva | A identidade arquitetônica dos núcleos históricos | Catharina Vavassori | Apesar de a cidade de Itupeva ter conquistado a sua autonomia política perante a cidade de Jundiaí, após ter se revelado como importante pólo econômico a partir da segunda metade do século XX, sua origem enquanto espaço urbano é mais antigo, ligando-se principalmente ao período colonial e ao ciclo de exploração de cana de açúcar e, posteriormente como fornecedora de café na região até a quebra da bolsa de valores norte-americana em 1929. | ||
16h45 | Baratinha e o Envelhecimento | A interdisciplinaridade no tema Patrimônio Cultural e Ambiental | Jean Caetano | Nosso objetivo chamar a atenção para o envelhecimento do patrimônio histórico e do ser humano. Fazendo um parâmetro entre a Locomotiva e o Idoso, ambos foram de suma importância no passado de muitos e hoje requer melhores cuidados para que não se deteriorem com o abandono e assim mantenham-se vivos na memória de todos. | ||
17h | Vila Maria Zélia: educação patrimonial por meio de cartografias da memória | Vila Maria Zélia: educação patrimonial por meio de cartografias da memória | Jordi Atius Sanches Oller Bueno Ximenes | Compreender os múltiplos tempos e óticas da Vila Maria Zélia, primeira vila operária do Brasil, a partir da escuta de seus moradores é dar- lhe sentido como patrimônio. Neste trabalho busca-se avançar na reflexão das práticas de educação patrimonial, propondo uma experiência desta por meio de cartografias da memória de seus moradores, que visam identificar e mapear as referências espaciais destas lembranças. |
Link original: https://jundiai.sp.gov.br/noticias/2016/08/23/trabalhos-do-4o-simposio/
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