Projeto de pesquisa vírus zika em Jundiaí precisa de voluntários
Publicada em 06/01/2017 às 17:11O projeto de pesquisa “Infecção vertical pelo vírus zika e suas repercussões na área materno-infantil”, desenvolvido pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) e Hospital Universitário (HU), em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), precisa de voluntários.
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A atividade é simples: consiste em realizar a triagem de gestantes interessadas em participar do projeto, realizar contato telefônico semanal para monitorar a saúde das gestantes e, na medida em que vão nascendo, acompanhar o desenvolvimento dos bebês e preencher formulário com tais dados.
O trabalho voluntário é desenvolvido no próprio HU pelo período de quatro horas semanais. O interessado é que define qual o melhor período para ajudar (manhã, tarde ou noite). Antes de iniciar as atividades, os voluntários passam por um treinamento de capacitação.
Podem ser voluntários: estudantes, profissionais já formados na área de saúde ou em outras áreas, aposentados, donas de casa e todos que tiverem interesse em colaborar. A idade mínima é 18 anos. Os interessados devem fazer inscrições pelo telefone (11)4527-5700, no ramal 820.
A pesquisa
O projeto “Infecção vertical pelo vírus zika e suas repercussões na área materno-infantil” foi iniciado em março de 2016, por meio da FMJ e HU, em parceria com a USP. Com esta iniciativa, Jundiaí passou a integrar um dos 28 pólos de pesquisa do vírus zika no estado se São Paulo. A ação reúne 600 mães e 250 bebês. O principal objetivo é investigar a transmissão do Zika em gestantes e suas repercussões nas crianças. As mães realizam exames de sangue, saliva e urina e são acompanhadas semanalmente. O desenvolvimento dos bebês é monitorado por três anos. Além de pesquisadores, o projeto conta com médicos, profissionais da saúde e principalmente de voluntários. Todo o trabalho deve ser concluído em 2020 e será utilizado pelo Brasil e outros países do mundo para esclarecer todas as dúvidas que ainda existem sobre as doenças causadas pelo Aedes aegypti.
Assessoria de Imprensa FMJ
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