Com adesão de voluntários, Mês do Patrimônio chega a todos os cantos do País
Publicada em 11/08/2020 às 11:38Além de contar com programação inteiramente online, a edição deste ano do Mês do Patrimônio Histórico e Cultural de Jundiaí traz ainda como novidade a participação de voluntários de todo o País em suas atividades. A iniciativa do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) da Unidade de Gestão de Cultura (UGC) conta com a participação de cerca de 130 voluntários, entre estudantes, professores e acadêmicos de diversas áreas, como historiadores, arquitetos e urbanistas, além de profissionais de outras áreas e entusiastas do assunto.
Para o diretor do DPH, William Paixão, a edição deste ano coloca Jundiaí definitivamente no mapa entre os municípios que mais investem na discussão do tema no Brasil. “A participação destes voluntários traz uma grande possibilidade de troca entre profissionais das mais diferentes regiões do país. Isso permite que nossos projetos e programas avancem além das nossas fronteiras e já trouxe como resultado a inspiração na formatação de outros fóruns de debates a partir do nosso evento. Enfim, é um orgulho imenso ver a nossa cidade servindo de espelho para a discussão do patrimônio cultural em nível nacional.”
Um dos voluntários que aderiram foi Eder Diniz, que é professor de Estética e História da Arte do Instituto Federal em Vilhena, Rondônia, está para iniciar um doutorado em Patrimônio e quis se aprofundar na realidade da área pelo país. “Tenho encontrado nesta programação discussões pertinentes, debates bastante profícuos. O Brasil é um país extenso, mas tenho notado como apesar de distantes, nós encontramos anseios, problemas, desafios e tentativas de soluções bastante parecidas, no que diz respeito à preservação do patrimônio”, comenta o professor, que também tem feito videoconferências durante a pandemia.
O cearense Mailton Granja de 21 anos é estudante de História pela Universidade Estadual do Ceará e descobriu a programação durante um curso que fez sobre preservação do patrimônio. “Quis aproveitar o tempo livre da quarentena para fazer cursos extracurriculares e em um deles fiquei sabendo da programação de Jundiaí. Interessei-me pelo tema, pois sou apaixonado por Museus e pretendo trabalhar com Cultura e Educação. Fortaleza, onde resido, possui iniciativas muito pontuais e trata do assunto preservação com poucos atores e eu entendo que a História deve ser trabalhada de modo democrático e plural. Por isso parabenizo a iniciativa da Prefeitura de Jundiaí e tenho participado e divulgado as ações nas minhas redes sociais”, explica.
Já o arquiteto fluminense Luiz Felipe de Oliveira decidiu participar por conta de pretensões acadêmicas futuras. “Recentemente a minha irmã se casou em uma fazenda aqui em Petrópolis, onde moro, e ali havia um casarão da década de 1950, pelo qual me apaixonei mas sua manutenção deixava a desejar. Isso me fez pensar em como aqui na Cidade Imperial nos preocupamos com um certo tipo de arquitetura, mas deixamos de lado construções de outros períodos, como esta de arquitetura Moderna. Foi pesquisando iniciativas de preservação, pensando em voltar para a universidade, que cheguei até a programação proposta pela Prefeitura de Jundiaí. Já estou divulgando as ações entre meus colegas da Universidade Federal Fluminense, onde estudei, por exemplo”.
Programação
Entre palestras videoconferências, oficinas, simpósios e debates, a programação gratuita do Mês do Patrimônio segue ao longo do mês e pode ser consultada no site. Também estão disponíveis para a audiência as atividades já realizadas.
Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
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