Prefeitura faz levantamento de empreendimentos imobiliários
Publicada em 24/09/2013 às 18:29A Prefeitura de Jundiaí realiza um levantamento dos processos de empreendimentos imobiliários em tramitação para identificar pontos que possam causar impactos negativos ao sistema viário e a alguns bairros da cidade. O objetivo é, sobretudo, preservar as condições de mobilidade no entorno destes empreendimentos.
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A primeira reunião desse esforço conjunto foi realizada nesta terça-feira (24), no Paço Municipal. Os secretários Daniela da Camara Sutti (Planejamento e Meio Ambiente), José Roberto Aprillanti Júnior (Obras) e Dinei Pasqualini (Transportes) receberam representantes de três empreendimentos de áreas próximas ao trevo da rodovia Anhanguera.
Apesar de terem sido aprovados no governo anterior, não foram localizados o estudo previsto do Corpo Técnico, formado por membros dessas secretarias municipais. “Uma das causas disso vem da preocupação manifestada por moradores do Jardim Ana Maria e do Jardim da Serra, que têm perspectivas negativas com relação ao impacto que esses empreendimentos poderão trazer para o bairro”, explicou a secretária Daniela.
Por isso, a reunião foi aberta e contou com a presença de moradores, que puderam acompanhar toda a discussão com os empreendedores. De acordo com Paulo Cérgoli, um dos presentes, disse que está há 35 anos no Jardim da Serra e considerou importante esse convite. “Mostra que a Prefeitura está preocupada com a qualidade urbana”, disse.
Mobilidade
O secretário Dinei Pasqualini destacou que fica difícil definir um traçado contemplando melhores formas de mobilidade naquele trecho, pois a região já está saturada. “Há um agravante, inclusive, que é a transposição da rodovia, que ainda não tem um projeto consolidado”, analisou. “Os bairros que há muitos anos se desenvolveram dentro de um padrão de qualidade, não podem sofrer com impactos negativos da ocupação que está ocorrendo na área.”
Na área de Obras, o secretário José Roberto Aprillanti Júnior enfatizou que “a intenção é fazer uma ação preventiva para evitar que ocorram problemas com futuras construções”. Ele também destacou que a região é uma “área de atrito” com a Agência Estadual de Transportes Intermunicipais (Artesp) e a concessionária de rodovias AutoBan (CCR), que igualmente precisam se manifestar por ocasião desses projetos.
A secretária Daniela da Câmara Sutti informou que há um cronograma de reuniões a serem realizadas, chamando todas as partes interessadas para identificar os possíveis impactos negativos nas áreas pretendidas. “É importante tratar tudo isso na fase de análise dos projetos, para não ter que, depois, buscar soluções que não sejam as ideais”, disse.
Por Alcir de Oliveira
Foto: Cleber de Almeida
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