Prefeitura dá início ao inédito Plano de Mobilidade Urbana
Publicada em 19/03/2014 às 16:56Com a assinatura do contrato com a empresa Sistran Engenharia, a Prefeitura de Jundiaí, por meio da Secretaria de Transportes, deu início na manhã desta quarta-feira (19) à elaboração do inédito Plano de Mobilidade Urbana do município. O objetivo é fazer um diagnóstico e apontar estratégias e ações para a mobilidade urbana da cidade. O plano apontará as diretrizes a serem adotadas ao longo dos próximos 15 anos.
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Durante o ato da assinatura, o prefeito Pedro Bigardi destacou que a questão da mobilidade é um dos maiores desafios dos atuais gestores públicos. “Temos de encontrar soluções para os deslocamentos de forma segura, rápida, barata e confortável. E o plano vai apontar as ações que a cidade deve desenvolver tanto no trânsito quanto no transporte público.”
O prefeito Pedro Bigardi assinou contrato nesta quarta-feira (19)
De acordo com o secretário de Transportes, Wilson Folgozi, o plano trata de todos os modais de transportes, do pedestre ao transporte público, e prevê a realização de, pelo menos, 10 pesquisas, entre elas origem e destino, sobe/desce (embarque/desembarque), velocidade e retardamento nas vias, contagem volumétrica de veículos e até uma pesquisa de carga, além de um plano cicloviário.
A empresa Sistran Engenharia, de São Paulo, será a responsável pela elaboração do Plano. O prazo de entrega é de 12 meses e o valor investido no estudo é de R$ 4,5 milhões. O diretor Gabriel Feriancic representou a empresa na cerimônia e afirmou que os trabalhos devem começam imediatamente.
O secretário Wilson Folgozi apresentou o plano
O secretário Wilson Folgozi destacou que, apesar de o prazo de entrega do plano ser de 1 ano, a ideia é conseguir fazer algumas melhorias na rede de linhas do SITU antes disso. “Por isso, vamos priorizar as pesquisas do transporte público. Poderemos corrigir, inclusive, alguns gargalos antes da conclusão do plano.”
Com base nas pesquisas, a empresa fará um diagnóstico, um estudo de oferta e demanda, além de desenvolver diretrizes, estratégias e ações para a mobilidade da cidade. “O plano será convertido em projeto de lei e encaminhado à Câmara para aprovação”, explicou Folgozi.
Lei
A Lei 12.587, de janeiro de 2012, instituiu as “Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana” e prevê que cidades com mais de 20 mil habitantes devem elaborar o Plano de Mobilidade Urbana.
Conforme a lei, os municípios devem planejar e executar a Política de Mobilidade Urbana, prestar direta ou indiretamente os serviços de transporte público e capacitar os agentes. A lei fixo prazo de 3 anos para os municípios elaborarem o Plano e o integrarem ao Plano Diretor municipal.
Niza Souza
Foto: Alessandro Rosman
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