Saúde começa a integrar informações de pacientes da rede pública
Publicada em 10/06/2014 às 18:52A Secretaria de Saúde implementa até julho o novo sistema e-SUS AB, que vai permitir a qualquer morador de Jundiaí com cadastro nas unidades de saúde dos bairros ser identificado em todo o território nacional. A medida, que vai aumentar a integração entre os diversos setores da rede pública, tem como foco prioritário as equipes de saúde da família que passaram de 5 no início do ano passado para as 14 equipes atuais.
“Estamos desenvolvendo o projeto-piloto em duas unidades, Centenário e Corrupira, mas com a padronização do processo e a capacitação da equipe de atenção básica a implantação está pronta para ser aplicada nas demais”, explica a coordenadora de atenção básica, Amariliz Bertonha.
O sistema substitui o anterior SIAB, que limitava-se aos números de controle aplicados pelos agentes comunitários de saúde e agora é integrado aos demais profissionais. Caracterizado pela facilidade operacional, simplifica o trabalho nas unidades de saúde com registros de acolhimentos, agendamento de consultas, procedimentos como aferição de pressão ou glicemia capilar, marcação de exames, visitas domiciliares e outros.
O sistema tem a vantagem de ser flexível, porque pode funcionar com unidades sem computador, a partir de formulários em papel, em unidades de computadores sem internet e também nas unidades com conexão integral. O modelo utilizado vai funcionar com um servidor central de grande capacidade ligado com as unidades nos bairros e com o sistema nacional.
Desdobramentos
A melhoria do sistema é considerada estratégica pela Secretaria de Saúde para o funcionamento descentralizado da atenção básica e da atenção secundária (como nas novas unidades de pronto-atendimento 24 horas em construção ou em preparativos), além dos serviços de urgência.
“A versão inicial do sistema é 1.3, mas podemos avançar rapidamente para versões que permitem o uso de dispositivos móveis, como os tablets”, afirma Elaine Pilon, que divide a coordenação da ESF com Paula Hebling. O novo sistema é fornecido pelo Ministério da Saúde e tem custo zero.
Outros programas federais também já pedem o uso do e-SUS AB, como o Programa de Saúde na Escola, o Programa Mais Médicos, o Programa de Melhoria de Acesso e Qualidade (PMAQ), o Programa Brasil Sorridente e outros.
Para os usuários, essas mudanças devem viabilizar o uso do registro eletrônico no SUS e outros serviços futuros. A perspectiva é de que o sistema permita uma gestão mais eficiente e com soluções mais rápidas para problemas detectados, no sentido da qualidade do atendimento aos moradores da cidade.
José Arnaldo de Oliveira
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