Jundiaí afasta o risco de epidemia de H1N1
Publicada em 17/06/2013 às 18:47A Secretaria Municipal de Saúde avaliou nesta segunda-feira (17) que a imunização acima da meta nacional de 80% atingida pela campanha de vacinação em Jundiaí contra a gripe H1N1 garante a comunidade contra o risco de uma epidemia. “Mas ainda estamos expostos a casos esporádicos, porque o inverno ainda nem começou oficialmente e restam pessoas dos grupos de risco sem a vacina”, ressalta o secretário Cláudio Miranda.
No total, foram imunizados mais de 54,5 mil moradores de Jundiaí pertencentes aos grupos de risco, 18 pessoas tiveram alta médica (inclusive um bebê de 11 meses de idade) após tratamento e uma permanece internada.
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“Temos de agradecer muito o esforço de todos os servidores municipais de Saúde, que realizaram tudo o que era possível para que se alcançasse esta meta”, ressaltou Miranda.
Os dados fechados pela Vigilância Epidemiológica até quarta-feira (12) apontavam que o grupo mais protegido foi das crianças entre 6 meses e 2 anos incompletos de idade, com 94,6% e uma tendência de aumento. Vale lembrar que todas as crianças vacinadas (foram 7.602 até essa data) devem tomar a segunda dose, 30 dias após a primeira.
O outro grupo avançado em imunização foi o dos idosos acima de 60 anos, que chegaram a 84,6% até a quarta-feira (12), com 42.564 vacinados, também com tendência de aumento.
A maior preocupação inicial da campanha, as mulheres gestantes, chegaram a 3.229 (80,3%) no último balanço da campanha na quarta-feira (12). E as mulheres puérperas, que deram à luz recentemente, ultrapassaram o previsto com 150,9% de cobertura ou 1.011 vacinadas.
Óbitos
Todos os cinco óbitos da recém-iniciada temporada de gripe de 2013, causados pelo vírus H1N1, ocorreram com portadores de doenças crônicas – um dos grupos de risco que recebe a vacina com prescrição médica.
“É importante notarmos a estratégia adotada pelo Ministério da Saúde, que organiza inclusive o estoque de vacinas no País. Com essa cobertura elevada nos grupos de risco, em tese atingimos também uma proteção elevada também nos demais moradores da cidade”, explica Miranda.
Por José Arnaldo de Oliveira
Foto: Paulo Grégio
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