Congresso surpreende alemães e aponta diretrizes para Jundiaí
Publicada em 17/12/2013 às 22:39A sensação de dever cumprido, mas de que ainda há muito que se discutir, tomou conta do segundo e último dia do 1º Congresso Técnico Brasil-Alemanha – Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos Urbanos, promovido pela Prefeitura de Jundiaí por meio das secretarias de Serviços Públicos e Comunicação Social, nesta segunda (16) e terça (17), no Parque da Uva.
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O professor doutor da Universidade Técnica de Braunschweig, Klaus Fricke, afirmou que nunca presenciou um congresso tão bem organizado. “E a eficiência do evento se potencializa quando paramos para pensar que foi organizado em um curto espaço de tempo”, afirmou, ao dizer que há seis semanas foi informado de que o governo alemão teria recursos para apoiar o congresso. Klaus é o principal articulador para que fosse firmada a parceria entre Jundiaí e a Alemanha.
Os palestrantes da Alemanha disseram, segundo Klaus, que está para acontecer uma reviravolta no Brasil nestas questões de resíduos sólidos e pediram para voltar em 2014, quando acontecerá um novo congresso na cidade.
Para o secretário de Serviços Públicos, Aguinaldo Leite, os dois dias de evento foram “positivos desde a sua estrutura, a acomodação dos participantes e palestrantes, assim como todos os temas que foram debatidos”, afirma, ao dizer que essa parceria com a Alemanha propõe trabalhar muito a questão do conhecimento, mais do que apenas comprar tecnologias.
Crescimento
Referente às palestras apresentadas por representantes brasileiros, Klaus Fricke percebeu que tratam do tema com seriedade. “Porém, a implementação de novas tecnologias faz parte de um processo de crescimento que leva de 4 a 5 anos”, disse.
Entretanto, o professor acredita que a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos no próximo ano fará com que as discussões aumentem ainda mais sobre o tema, apesar de considerar um prazo curto para que os municípios possam se adequar.
Próximo passo
Com a realização do congresso, a parceria entre Brasil e Alemanha começa a ganhar forma e a partir de 2014 dará início ao projeto de estudo para tratamento e destinação de resíduos sólidos que terá duração de 15 meses.
O estudo prevê investigação das características físicas, químicas e biológicas dos resíduos produzidos em Jundiaí – são 400 toneladas por dia.
O projeto ainda fará uma análise do mercado potencial de consumo dos subprodutos que serão gerados após o tratamento mecânico e biológico como, por exemplo, composto, biogás, eletricidade etc.
Por Kadija Rodrigues
Fotos: Dorival Pinheiro Filho
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