Transporte público: Prefeitura garante 70% da frota nas ruas
Publicada em 16/05/2014 às 19:16A Prefeitura de Jundiaí participou na tarde desta sexta-feira (16) da audiência de conciliação realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Campinas, que tratou da negociação salarial dos motoristas e cobradores de ônibus. A pedido da Prefeitura, preocupada em garantir o atendimento à população, o desembargador Henrique Damiano determinou a manutenção de, no mínimo, 70% da frota trabalhando nos horários de pico e no fim de semana, e 50% no horário normal, por empresa – três delas fazem o serviço atualmente na cidade.
Segundo o desembargador, a decisão deve ser cumprida imediatamente, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia. Na audiência, entretanto, não foi julgada a legalidade da paralisação, o que será feito posteriormente, de acordo com o desembargador. A paralisação de motoristas e cobradores do transporte coletivo foi deflagrada na quinta-feira (15) por um grupo de trabalhadores dissidente do Sindicato da categoria.
Durante a audiência, o secretário de Transportes, Wilson Folgozi, insistiu que o transporte coletivo é um serviço essencial e a paralisação é prejudicial à população. “Eu esperava um resultado melhor, que fosse determinado a volta de 100% dos trabalhadores. Não fiquei satisfeito, porque a população vai continuar sendo prejudicada”, lamentou o secretário.
Após insistência do desembargador, os empresários apresentaram uma contraproposta para o sindicato. Eles ofereceram 8% de reajuste salarial e o mesmo índice para o vale-refeição, que subiria para R$ 13, e para o PLR, que iria para R$ 540. O magistrado determinou ainda que sindicato e dissidentes realizem uma assembleia unificada com os trabalhadores para votar a nova proposta, na próxima segunda-feira (20).
Pela manhã, a Prefeitura também participou de audiência na Delegacia Regional do Trabalho, em Jundiaí.
Passagem mantida
A Prefeitura de Jundiaí destaca que, pelo segundo ano consecutivo, anunciou a manutenção do preço da tarifa de ônibus. Independentemente da negociação salarial entre empresários e trabalhadores, a passagem está mantida em R$ 3. Reitera ainda que o poder público não participa da discussão do dissídio dos motoristas e cobradores de ônibus, restrita às empresas e o sindicato da categoria.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Paulo Grégio e divulgação
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