Margareth Menezes é atração no ‘Trançando Arte Brasil’
Publicada em 05/06/2014 às 15:50Jundiaí vai sediar, pela segunda vez, o encontro nacional das trançadeiras, neste domingo (8), no “Trançando Arte Brasil”. O evento é promovido pela Prefeitura de Jundiaí, por meio da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial (Ceppir), ligada à Secretaria da Casa Civil, e conta com apoio da Secretaria de Cultura.
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Este ano, o evento será realizado no Parque Comendador Antônio Carbonari (Parque da Uva) e contará com diversas atrações culturais. O show principal, que encerra o evento, será da cantora baiana Margareth Menezes.
Uma das mais prestigiadas cantoras baianas, Margareth traz para Jundiaí o projeto especial “Margareth Menezes para Gil & Caetano”, que rodou o País. O espetáculo foi lançando em 2012 e uniu as comemorações de 25 anos de carreira da cantora e os 70 anos de vida de Gilberto Gil e Caetano Veloso.
No repertório estão versões eletroacústicas de canções como “O Quereres”, “Como 2 e 2”, “Milagres do Povo”, “Um Índio”, entre outras.
Outro destaque da programação é a banda Mika Soul. Com cerca de oito anos de formação, a banda de samba rock tem como maior inspiração os cantores Jorge Ben Jor e Bebeto.
“O grupo se junta para fazer eventos específicos como o ‘Trançando Arte Brasil’, cada músico tem um projeto paralelo. Para nós é um orgulho fazer parte deste importante evento da cultura negra”, comenta o vocalista da Mika Soul, Mael.
O samba rock é um tipo de dança que surgiu em bailes da periferia no final da década de 60, mesclando o samba de gafieira com rock’n roll. Ainda de acordo com o vocalista, o samba rock não é um estilo comercial. “Agora que este estilo está se popularizando mais. Poder tocar para um público segmentado que está lá para curtir o samba rock é muito gratificante”, afirma.
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Os shows e apresentações culturais do “Trançando Arte” começam às 13h. “Este encontro foi criado com objetivo de reunir os profissionais da trança para trocar experiências e também para dar visibilidade a essa cultura milenar”, afirma o coordenador municipal de Igualdade Racial, Vanderlei Victorino.
A programação conta ainda com o Coral Tulany, grupo de estilo gospel americano criado em Limeira (SP), que mistura também o MPB, danças e ritmos africanos.
O evento segue com o balanço da Let’s Groove, banda que traz em sua história o resgate da música preta brasileira, fazendo o público dançar e cantar canções da música negra mundial.
Já o rap do Wu Clan Negril, grupo do Jardim Fepasa, promete conscientizar o público com as letras pesadas e rimas precisas.
O público poderá encontrar tendas com profissionais para feitura de tranças ao vivo ou mesmo para sugerir efeitos para intervenções futuras.
Luiza Ronchi
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