Trançando Arte será mais uma atração da Feira da Amizade
Publicada em 25/09/2014 às 17:49O Trançando Arte Brasil, encontro nacional de trançadeiras, terá um espaço na Feira da Amizade 2014, marcada para começar nesta sexta-feira (26) à noite, no Parque Comendador Antônio Carbonari (Parque da Uva). O objetivo do estande é reafirmar a presença da cultura negra na construção da cidade.
O espaço acolherá a venda de bonecas negras de pano e, aos domingos, terá o trabalho das trançadeiras (profissionais que trançam os cabelos), que reverterão parte do lucro para o Lar Helena Galimberti – Missão Belém.
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A cultura afro-brasileira também será representada na culinária. A área da festa dedicada à gastronomia contará com uma lanchonete de comida africana sob o comando do chef Avelino Elcio. O cardápio vai da África da Sul ao Marrocos e promete ser um diferencial na Feira da Amizade.
Para a Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial (CEPPPIR), idealizadora e realizadora do Trançando Arte, será uma participação marcante que traz a cultura negra de forma integrativa ao evento.
“Acreditamos que o acolhimento dos visitantes será o mesmo dado pelo Fundo Social. A cultura negra e afro-brasileira vai contribuir para essa festa que é a Feira da Amizade. Uma amizade entre todos os grupos étnicos e onde todos se beneficiam daquilo que os une, a solidariedade”, diz a coordenadora Valéria Fonseca.
Trançando Arte
Trançando Arte Brasil é a preservação de todas as memórias da Cultura Africana, por meio de uma das tradições mais antigas da humanidade, as tranças afro.
Jundiaí recebeu a quarta edição do Trançando Arte em 2013, que contou com 200 trançadeiras participando do Simpósio “Um outro olhar”. A iniciativa contou com palestra da ativista e trançadeira baiana Negra Jhô. O público presente ultrapassou 4 mil pessoas e o impacto na cidade foi imediato. Novos salões surgiram e outros passaram a oferecer cursos e palestras sobre tranças afro.
A quinta edição recebeu mais de 5,5 mil pessoas nas atividades culturais e o simpósio “O protagonismo através do autoestilismo, da modelagem 3d e da modelagem capilar na criação da identidade, consumo e manipulação da aparência entre os negros brasileiros”, ministrado pelo Mestrando em História Social, Jaergenton Correa.
Assessoria de Imprensa
Foto: Arquivo
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