Projeto ‘Ponte Torta’ traz palestra de arqueóloga
Publicada em 13/01/2015 às 18:18Uma das grandes especialistas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Marise Campos de Souza, é a atração desta semana no auditório da Biblioteca Municipal Professor Nelson Foot, no Complexo Argos. Ela vai mostrar as experiências de arqueologia e conservação de patrimônios em diversos lugares do País e do mundo a partir das 14 horas, nesta sexta-feira (16). A entrada é gratuita.
A iniciativa é uma parte do lado social do projeto Ações de Conservação e Restauração da Ponte Torta, implementado pela Prefeitura de Jundiaí e pelo Estúdio Sarasá.
A palestrante é uma das organizadoras de livros como “Arqueologia Preventiva”, “Patrimônio: 70 Anos em São Paulo” e “Normas e Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico”, entre outros.
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Graduada em Portugal pela Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro, Marise definiu as preocupações com os bens coletivos de uma maneira bastante clara em sua tese de doutorado. “O patrimônio cultural é vulnerável. Está constantemente ameaçado, seja pelo processo de deterioração natural decorrente da ação do tempo, pelo fenômeno da globalização que propicia a uniformização cultural dos valores e comportamentos, pela atuação das relações econômicas e sociais ou pelo risco relacionado às atividades humanas”, afirmou.
E prosseguiu lembrando que “esses conjuntos de fatores favorecem problemas de toda ordem; de natureza cientifica, técnica, financeira, política, e determinam a necessidade de escolhas culturais”. Para ela, a necessidade de garantir a difusão do saber e assegurar a identificação, proteção, conservação, valorização e transmissão do patrimônio cultural às gerações futuras parecem evidentes. “Entretanto, a proteção de tal patrimônio tem se mostrado às vezes inadequada devido à insuficiência de recursos econômicos e à diversidade de elementos que devem ser avaliados para uma intervenção técnico-científica de salvaguarda dos bens.”
Para quem imagina que esse assunto é restrito a bancos de faculdade, ela pode contar até mesmo das parcerias firmadas entre o Iphan e a polícia internacional (Interpol) na recuperação de bens desaparecidos. A participação é aberta a todos os interessados.
“Tivemos a presença de técnicos, estudantes e moradores preocupados com esse tema, e os eventos seguem abertos para todos os interessados”, destaca Daniela Colagrossi, da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.
Mais eventos
O projeto realiza novos encontros no mesmo local e horário sobre conservação preventiva na sexta-feira (23) e história e patrimônio na sexta-feira (30), sempre com espaço aberto para a gravação de depoimentos de moradores.
Neste mês de janeiro haverá também oficinas educativas para crianças, adolescentes e adultos. A primeira delas ocorre no Jardim Novo Horizonte, na Estrada Municipal do Varjão, 2.210, no sábado (24), das 10h às 13h. A segunda será na 32ª Festa da Uva de Jundiaí no sábado (31 de janeiro), das 15h às 19h, com repeteco no sábado (1º de fevereiro) das 12h às 16h.
José Arnaldo de Oliveira
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