PAT e Coordenadoria se juntam ao INSS para reabilitação
Publicada em 19/03/2015 às 14:49Um encontro realizado na manhã desta quarta-feira (18), no gabinete executivo da Previdência Social de Jundiaí, serviu para selar mais uma parceria do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT). Desta vez, o acordo foi com o próprio INSS, no sentido de amplificar e fortalecer uma iniciativa já existente na instituição, o Programa de Reabilitação Profissional.
A ação envolve os segurados por auxílio-doença e tem como objetivo prepará-los para a reinserção no mercado profissional. A partir de agora, com o auxílio do PAT e da Coordenadoria da Pessoa com Deficiência – presente na reunião – a visibilidade dessa mão de obra ganha força junto às empresas contratantes da região.
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“Temos muitos casos de pessoas que estão há anos fora do mercado, seja por alguma doença ou acidente. Quando a perícia médica da Previdência entende que essa pessoa pode voltar ao trabalho, que a condição não é um fator limitador, o segurado é encaminhado a um estágio de, no mínimo, 60 dias em alguma empresa, que pode ou não ser o local onde ele trabalhava. É uma maneira de fazê-lo se adaptar, ganhar ritmo e confiança”, explica Fabíola Furegati, gerente-executiva da região de Jundiaí.
Já Isabel Zingano do Amaral, responsável técnica pela reabilitação profissional, conta que “durante o período de estágio, o reabilitando continua segurado da Previdência e que pode ou não ser contratado ao fim do período de experiência. Não há pressão para a contratação”, avalia, lembrando que o Ministério do Trabalho, porém, vê com bons olhos esse movimento por parte das empresas, o que favorece as efetivações.
Para Maria Aparecida Gibrail, coordenadora do PAT, a aproximação com o INSS ratifica o bom trabalho desenvolvido pelo Posto em Jundiaí. “Atuamos junto às empresas para que haja um espírito mais receptivo por parte do mercado. Queremos quebrar essa resistência de algumas empresas, mudar essa visão, até porque muitas que abriram esse canal de oportunidade têm tido excelentes resultados.”
Metas
Outra força integrante dessa mobilização, a Coordenadoria da Pessoa com Deficiência, contou com o responsável, Reinaldo Fernandes, na mesa de diálogo. “Nós trabalhamos com metas de empregabilidade. Colocar o deficiente no mercado é olhar o potencial do candidato, não sua deficiência. É possibilitar que ele resgate a dignidade e uma vida ativa”, projetou.
O programa prevê ainda que o candidato possa passar por mais de um estágio, caso não haja adaptação imediata. O tempo de experiência é decorrente de cada caso e a Previdência ainda fornece todos os materiais necessários para a reabilitação, como auxílio-transporte, alimentação, diárias, próteses ou órteses e demais instrumentos de trabalho.
Após a efetivação, há o acompanhamento da nova vida profissional do ex-segurado.
Também participaram do encontro a assistente social Flávia Rodrigues Lima da Hora, o chefe da sessão de saúde do trabalhador, Milton de Oliveira Filho, e o perito-médico Alessandro Larrubia.
Thiago Secco
Foto: Alessandro Rosman
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