Oficinas do Plano Diretor terão “mapa” para base de apoio
Publicada em 23/03/2015 às 18:06As oficinas territoriais do Plano Diretor Participativo, que começaram nesta segunda-feira (23) e seguem até abril em diversas regiões da cidade, terão uma leitura técnica como “mapa de base” com esforços de todos os setores da Prefeitura de Jundiaí. As linhas gerais deste trabalho foram definidas com representantes de praticamente todas as secretarias e órgãos reunidos no Grupo Técnico, dia 20 (sexta-feira), no auditório do Paço.
“É interessante que as pessoas possam observar como esse trabalho vai somar com a leitura que trouxerem para orientarmos sobre a Jundiaí que queremos”, afirma a secretária Daniela da Camara Sutti, do Planejamento e Meio Ambiente.
Conheça alguns dados que vão nortear a leitura técnica
Com apoio de metodologia do arquiteto consultor Anderson Kazuo Nakano e da Demacamp, a introdução da Prefeitura analisou que Jundiaí está pressionada atualmente pela localização entre duas das maiores metrópoles do País e em uma dinâmica macrometropolitana em que o crescimento acontece agora por via migratória.
Entre os 370 mil habitantes do Censo 2010 e os 400 mil habitantes estimados em 2015, saltou quase como um município de 30 mil pessoas a mais em apenas cinco anos. Além disso, o município com quase 400 anos é o centro histórico, econômico e social de uma região de quase 1 milhão de pessoas que vivem nas cidades desmembradas na maioria há apenas 50 anos. Tudo isso cria fluxos intensos.
Apesar disso, ainda conserva um traçado onde o eixo urbano leste-oeste convive com uma faixa de preservação ambiental ao sul (com 1/3 de sua área) e uma faixa de mananciais e áreas rurais ao norte-nordeste (hoje com menos de outros 1/3 de sua área).
A revisão participativa, destacou-se, acontece porque embora tenha realizado uma revisão do Plano Diretor em 2012, essa legislação resultou genérica e com discrepâncias para com a Lei de Uso e Ocupação do Solo feita na mesma ocasião.
Essa situação e mais a necessidade de participação social na elaboração exigem, conforme os termos federais do Estatuto da Cidade, um novo trabalho voltado para rever ambas em uma única lei que oriente o futuro do município.
O processo deve ser concluído em julho, depois de diversas etapas.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Fotógrafos PJ
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