Jundiaí é destaque no controle de tuberculose
Publicada em 25/03/2015 às 15:31Jundiaí foi destaque, mais uma vez, no combate e controle da tuberculose. Nesta terça-feira (24), Dia Mundial da Tuberculose, a médica Sandra Ervolino recebeu dois prêmios concedidos pelo Programa Estadual de Tuberculose, durante evento em alusão à data realizado em São Paulo. Na oportunidade, ela representou o secretário de Saúde, Luís Carlos Casarin.
Jundiaí foi premiada por atingir a meta na busca ativa de pessoas com sintomas da doença durante a campanha realizada de 2 a 15 de março e também pela cobertura de teste HIV dos casos de tuberculose. Neste segundo item, a cidade atingiu 100% da meta.
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Sandra explicou que o quesito cobertura de teste HIV foi incluído na premiação oficialmente este ano, mas Jundiaí já faz a sorologia com os pacientes de tuberculose há pelo menos três anos. “A tuberculose é a maior causa morte de pacientes com aids, por isso a importância do teste.”
Apesar da campanha realizada de 2 a 15 de março, os exames de tuberculose podem ser feitos durante o ano inteiro, em toda a rede municipal de saúde. Um dos sintomas é a tosse prolongada por mais de duas semanas.
Em novembro de 2014, na comemoração ao Dia Nacional da Tuberculose, Jundiaí também foi premiada entre as cidades do Estado de São Paulo com maior índice de cura e ações de combate à doença. Em 2013, Jundiaí conseguiu alcançar o índice de cura de 91,4% dos casos registrados na cidade.
Essa posição de destaque da cidade tem sido consolidada pela atuação da Vigilância Epidemiológica. “Faz alguns anos que estamos atingindo a meta da premiação, que é de 85% de cura. Mas, nos últimos dois anos, a gente vem se destacando”, destacou Sandra.
Doença
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa. O principal sintoma é a tosse durante mais de duas semanas, indicando comprometimento pulmonar. Mas outros órgãos podem ser atingidos.
Entre os fatores estão condições precárias de moradia, uso excessivo de corticoides (comum em casos de artrite), imunodepressão, tabagismo e até mesmo o trabalho profissional em saúde. A doença exige um período de tratamento que varia de seis meses a um ano, com acompanhamento médico mensal dos pacientes.
Niza Souza
Foto: Divulgação
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