GM faz ação preventiva contra o cerol em escola da rede
Publicada em 17/08/2015 às 18:37Guardas municipais da Divisão Ronda Escolar participaram de uma ação de conscientização contra o uso do cerol para alunos, pais e responsáveis que passaram pela Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Deputado Ranielli Mazzilli, na Rua Araraquara, Vila Esperança. A mobilização foi realizada na manhã desta segunda-feira (17).
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A iniciativa ocorreu durante a saída da turma da manhã e entrada dos alunos do período da tarde. A Emeb tem em seu quadro 310 crianças, entre o 1º e 5° ano do Ensino Fundamental. Na ação, os GMs entregaram uma cartilha ilustrativa que explica o que é cerol e seus perigos, os cuidados que devem ser tomados para empinar pipas e papagaios e noções de proteção para motociclistas e ciclistas.
“Encaramos este trabalho preventivo com o objetivo de diminuir os números de acidentes. Nada melhor que falar diretamente com os pais e as crianças sobre os cuidados e responsabilidades que cada um deve ter com sua própria vida e com vida de terceiros”, destaca o subinspetor Paulo Henrique Munhoz.
Segundo Munhoz, desde o começo do ano, guardas da Ronda Escolar e de outras divisões fizeram pelo menos 400 apreensões, a maioria de latinhas com linhas “batizadas” com cerol, ou seja, vidro ou mármore moído que misturado à cola é passado pela extensão da linha.
O GM explica que ações preventivas ocorrem durante todo o ano e as instituições localizadas em áreas periféricas da cidade são as prioridades. Cabe à Guarda Municipal a atribuição de fazer a apreensão do material que for encontrado durante as operações ou denúncias anônimas. A corporação aplica nas ruas a determinação do juiz Jefferson Barbin Torelli, do Direito Titular da Vara do Júri, Execuções Criminais e da Infância e Juventude de Jundiaí, que assinou a ordem de serviço em 2005.
A diretora Thais Alves Macedo de Souza, da Emeb Ranielli Mazzilli, destacou a ação como positiva. “Sempre procuramos conscientizar nossos alunos sobre qualquer assunto que sugira riscos e o cerol está ente eles. Dias desses, encontramos um pedaço e linha com cerol nas proximidades da escola e ficamos preocupados. Por isso que este trabalho é necessário”, comenta.
Jurandir Tavares, avô de Mayara, 8 anos, aprovou a iniciativa. “É muito importante. Procuramos sempre alertar as crianças sobre qualquer tipo de risco. E uma ação dessas na escola, nos deixa bem mais aliviados”, comemora.
Ivan Lopes
Fotos: Alessandro Rosman
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