Emeb do Bom Jardim recebe exposição que resgata produção de uva
Publicada em 23/09/2015 às 16:20A exposição itinerante “Do cultivo da videira à nascença das memórias dos agricultores”, que integra o projeto Museu Vai à Escola – parceria entre as secretarias de Educação e Cultura e organizada pelo Museu Histórico e Cultural de Jundiaí – foi aberta, na manhã desta quarta-feira (23), na escola municipal Professora Odila Richter, no Bom Jardim. Como a mostra resgata também a história do bairro que é produtor de uva e das famílias, os avós foram convidados para um chá. O evento teve a participação de mais de 130 pessoas.
“Estamos realizando dois eventos que interagem. A exposição resgata a história da região, e os avós que vivem aqui têm muitas lembranças para contribuir. Hoje, existem poucos documentos sobre o Bom Jardim. A partir dessa mostra e desse contato com eles, vamos poder ampliar o trabalho realizado pelo Museu”, explica a diretora da Emeb, Carolina Gasparotto Bertolo.
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Durante o chá, além de apreciarem guloseimas preparadas pela equipe de cozinheiros da unidade, os avós foram homenageados com canções sertanejas. A contadora de histórias e professora da Biblioteca Municipal Nelson Foot, Débora Pavan, também participou e deu vida à obra “Guilherme Augusto Araújo Fernandes”, escrita por Mem Fox, que fala sobre memória. Após o chá, todos foram convidados a apreciar a exposição.
“É mais uma atividade que vem ao encontro do trabalho que a administração Pedro Bigardi realiza para a valorização e acolhimento dos idosos, e para que as gerações mais novas cresçam respeitando e cuidando dos mais velhos”, destacou a coordena da Coordenadoria do Idoso, Claúdia Sartori, que prestigiou a iniciativa.
Mostra
A exposição, composta por fotografias, ferramentas agrícolas e pelo filme “Ciclo da Videira”, de Nelson Steck, ficará na Emeb até 24 de outubro. A mostra foi preparada para a Festa da Uva de 2014. A concepção e coordenação é da socióloga e educadora do Museu Histórico e Cultural, Creusa Claudino. A visitação é aberta à comunidade.
Segundo a supervisora de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação, Claudete Formis, depois, os trabalhos serão levados para escolas de outros bairros produtores de uva, como Traviú, Corrupira e Caxambu. “Nas unidades participantes desse projeto, os professores recebem formação sobre Educação Patrimonial, trabalham com as crianças e recebem a comunidade como forma de promover a descentralização da cultura na cidade.”
Roberta de Sá
Fotos: Fotógrafos PMJ
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