Especialistas conhecem na FGV a gestão dos resíduos de Jundiaí
Publicada em 06/11/2015 às 17:39Mostrar como é possível dar a destinação correta ao lixo e até transformá-lo numa fonte de energia ou de economia de recursos que hoje fazem parte da realidade de Jundiaí. Assim o secretário de Serviços Públicos, Aguinaldo Leite, atendeu ao pedido da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e discursou para uma plateia formada por mestres, doutores, empresários e especialistas na área. Outras 40 pessoas de vários estados brasileiros também acompanharam a palestra por meio da internet.
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Responsável pela parceria com o governo da Alemanha e a Universidade de Braunschweig para o desenvolvimento e implementação de um mecanismo de tratamento mecânico e biológico destinado aos resíduos sólidos de Jundiaí, Aguinaldo Leite explicou desde o projeto I-NoPa (união dos programas Novas Parcerias e DKTI – Iniciativa Alemã para o Clima e Tecnologia numa parceria entre os governos brasileiro e alemão) até os avanços já conquistados pela administração municipal, a partir de 2013.
“Para que conseguíssemos tudo isso, era necessário termos vontade política, conhecimento técnico e financiamento. O prefeito Pedro Bigardi nos deu todas as condições para isso e hoje já atingimos objetivos como a capacitação dos profissionais, avaliação dos grandes geradores de resíduos no município e várias cooperações técnicas“, comentou o secretário.
O professor de Economia Gesner Oliveira explicou que a palestra destinada ao Grupo de Economia da Infraestrutura e Soluções Ambientais da FGV discute temas relacionados e busca soluções para diversos aspectos. “O secretário Aguinaldo Leite tem um currículo invejável e nos trouxe muitas informações importantes. O trabalho que Jundiaí vem fazendo é referência e agradecemos por essa participação em nosso grupo.”
Meio Ambiente
Os participantes da palestra elogiaram a iniciativa de Jundiaí, principalmente em relação à preocupação ambiental. “Alternativas como essa são exemplo de gestão correta dos resíduos, principalmente quando sabemos que desde 2010 o plano Nacional de Resíduos Sólidos já está em vigor e muitos municípios ainda não o seguem”, destacou Clauber Leite, mestrando da USP (Universidade de São Paulo) e membro da Aliança Resíduo Zero Brasil.
Representante da Câmara de Comércio Brasil-Canadá, Carlos Torini disse ter ficado surpreso com a apresentação. “É gratificante ver uma cidade com esse pensamento aqui no Brasil, ainda mais ver políticos pensando nisso. Agora, basta a conscientização da população sobre o tema para que tudo isso funcione“, comentou.
Ana Lia Leonel, Mestre em Planejamento e Gestão de Território, ficou muito interessada na tecnologia empregada em Jundiaí. “É muito importante conhecermos essas soluções para a formulação de políticas públicas em outros municípios. Que Jundiaí possa compartilhar isso com o maior número de cidades possível.”
Emerson Leite
Fotos: Divulgação
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